O velho problema de falta de equipamento no Ferreira Machado


 Terceira Via TV



Após sofrer um acidente na Rodovia dos Ceramistas, em Campos, na noite de sábado (31 de agosto), o advogado Fábio Gomes de Freitas Bastos, 25 anos, teve que esperar quase cinco horas para receber o diagnóstico no Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos.

Tudo porque o HFM, referência no atendimento de emergência em Campos e nas regiões Norte e Noroeste Fluminense, tem apenas um tomógrafo em situações precárias, pois o aparelho não funcionou no momento em que o a vítima precisou.

O pai do advogado, Mauro de Freitas Bastos, acompanhou de perto a aflição do filho que sentido fortes dores e falta de ar teve que passar por várias radiografias, já que o aparelho de tomografia, o indicado para o diagnóstico preciso, não teria suportado o peso de Fábio.

“Fique assustado com a precariedade do hospital. Não por parte da equipe médica, que prestou um excelente atendimento, mas pelas condições oferecidas aos pacientes. Meu filho ficou no corredor até que fosse levado para a tomografia, que não teve êxito. Falaram que era por causa do peso dele, mas como pode um aparelho não suportar 115 quilos de uma pessoa?”, indagou o pai.

Ao presenciar a situação, Mauro disse que entrou em pânico e queria que o filho fosse transferido. Porém, ele corria risco de morrer. “Mesmo com a situação precária do aparelho, o médico Aroudo Igrejas não desistiu e ficou no caso do meu filho até dar um diagnóstico. O Fábio chegou ao hospital por volta das 9h e só depois das 2h da madrugada, ele passou por uma drenagem no tórax. Foi aí que ele respirou melhor”, contou.

Na tarde de domingo (1º de setembro), Fábio foi transferido para o Hospital Geral Dr. Beda, onde está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O estado de saúde do advogado é considerado estável.

De acordo com o médico do Hospital Dr. Beda, André Porto, assim que chegou à unidade o advogado passou por uma tomografia de contraste que evidenciou três costelas fraturadas. Fábio sofreu um traumatismo de tórax, o que é de extrema importância a realização de uma tomografia para evitar que aconteça algo de pior.

“É uma irresponsabilidade um hospital de trauma do porte do Ferreira Machado ter apenas um tomógrafo. E ainda por cima um aparelho velho, sem manutenção que nem suporta nem o peso do paciente. Felizmente, o Fábio já está fora de perigo e acompanhado pela equipe do Dr. Marcelo D’ávila”, disse Porto.

A Assessoria de Imprensa do Hospital Ferreira Machado (HFM) ficou de enviar nota a respeito do assunto.

Fonte: Terceira Via TV/Blog de Claudio Andrade


Desde já, meus votos de pronto restabelecimento ao Fábio e um forte abraço ao Dr. Mauro, meu professor na Faculdade.

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