Com o "fim do mundo" previsto para amanhã fui ver o mar. Lembrei-me de uma crônica que fiz e reproduzo agora: Ao encontro dela Nasceram juntas. Foram criadas juntas. Mas, de há muito não se encontravam. Não por falta de querer, de necessitar até. Com o corre-corre diário, afazeres, viagens, compromissos, o tal sonhado encontro não se concretizava. Haveria de se ter este tempo. Tempo de matar saudades, escutar, dialogar, chorar dores acumuladas, dividir vitórias alcançadas, falar de planos futuros, relembrar o passado, pôr em dia o presente, reavaliar decisões tomadas, filosofar, rir de frivolidades, comentar assuntos como: moda, a nova novela das nove, o novo corte de cabelo, a dieta sempre adiada. Fazer um pouco de análise sobre a crise mundial, futebol,"o fim do mundo"... sei lá! Gastar alguns minutos, quem sabe, horas botando o papo em dia. E foi neste ímpeto de desejo inadiável que ela decidiu ir ao encontro dela. Tomou uma ducha de ág