Museu da Língua Portuguesa apresenta "Cazuza, Mostra Sua Cara"


Jornal: HOJE
O garoto que queria mudar o mundo detestava ser chamado de poeta. Era músico e pronto. Um rebelde na opinião dos fãs. “É que ele não tinha medo de nada. Ele cantava o que ele achava que era correto o porquê disso”, diz Gabriela Maria de Lima, estudante de 18 anos.
Ele nasceu Agenor de Miranda Araújo Neto. A exposição "Cazuza Mostra Sua Cara" passa por todas as fases da vida do músico. Da infância a morte, aos 32 anos.
O público também participa da exposição. O visitante escolhe um assunto e assiste a um vídeo, um depoimento de Cazuza sobre o tema.
Boa parte do público não havia nem nascido quando o músico morreu, em 1990. Quem disse que fã tem idade? “Eu tenho dois CDs, só que são da minha avó”, conta Caroline Galricci, estudante de 19 anos.
O público também pode ter uma frase de Cazuza estampada no rosto. Basta tirar uma foto e escolher a frase. A foto é enviada para o email e pode ser selecionada para fazer parte da exposição. Uma vez por semana novas fotos do
Até os banheiros do Museu da Língua Portuguesa prestam homenagem ao músico. “O banheiro é um lugar importantíssimo. O Cazuza dizia que o banheiro era o altar dele, o local de inspiração. Então é uma exposição que mistura história, mistura essa rebeldia da juventude, muita poesia e muita música tendo ai como guia o Cazuza”, explica Antônio Carlos Sartini, diretor do museu.
Há também objetos pessoais do artista. A bandana e os óculos que ficaram famosos no rosto do músico, a calça de couro que ele pegou emprestada da mãe e o bilhete em que escreveu que não estava mais cabendo no mundo.
“Eu acho o Cazuza muito atual, ele era muito a frente do tempo dele, sempre foi desde criança, muito a frente. Como era filho único, tinha uma vida interior muito grande, então a cabeça dele viajava muito. Continuou assim depois de adulto”, conta Lucinha Araújo, mãe do músico. público serão colocadas no painel.

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