As diferentes (e inusitadas) traduções dos títulos de livros

É bem provável que você já tenha tido a oportunidade de se deparar com um livro escrito em língua estrangeira e a mesma obra traduzida para o português.
E deve ter notado que muitas vezes a tradução não segue à risca o título original.
 Exemplos disso não faltam no cinema. O filme The Sound of Music (O Som da Música) marcou a infância de muita gente sob o título A Noviça Rebelde.
E Airplane (Avião) ainda pode ser assistido nas sessões da tarde sob o curioso e inusitado título Apertem os Cintos…o Piloto Sumiu!
A literatura também não foge à regra. The Girl with the Dragon Tattoo, primeiro volume da trilogia Millenium, de Stieg Larsson, chegou ao mercado editorial brasileiro sob o título Os Homens que não Amavam as Mulheres, em uma tentativa de tradução bem distante da literal A Garota com a Tatuagem de Dragão.
Mas nem sempre uma tradução contrastante deve ser analisada sob um olhar negativo. É o caso do livro The Servant, do escritor James Hunter. A obra ganhou mais brilho ao trocar a tradução literal O Servidor pelo título O Monge e o Executivo. Reza a lenda que o título adaptado resultou em uma venda 3 vezes maior no Brasil que nos Estados Unidos. Ainda que não se possa confirmar se esse foi o real motivo do aumento das vendas, não dá para negar que o livro tornou-se bem mais atrativo e curioso aos olhos do leitor.
E curioso mesmo é quando a tradução é contrastante até mesmo em países que falam a mesma língua. É o caso de Brasil e Portugal. O polêmico O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger, por exemplo, é conhecido em terras lusitanas sob o nome Uma Agulha no Palheiro. E este é apenas um dos muitos casos em que títulos são traduzidos de forma distinta nos dois países.
Do blog:estante virtual

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