Imagine na Copa...

Embora seja um amante do futebol, sou um crítico contundente da realização destas copas no Brasil. Mas tentarei levar um pouco de informações sobre a Copa das Confederações, que começa amanhã em gramados superfaturados tupiniquins:


### Os italianos estão decidindo se protestarão formalmente na Fifa pelo descaso de que foram vítimas no Rio.
Só quando chegaram para treinar no Engenhão é que foram avisados da interdição do estádio e tiveram de se submeter a treinar num campo com gramado de que não gostaram.
Pergunta-se: interditado já faz bom tempo, por que ninguém avisou a Itália ou providenciou uma alternativa?
A resposta o COL não sabe dar.
(Como não tem como explicar que um funcionário seu falsificava credenciais do estacionamento do Riocentro, onde está instalado)

BLOG DO JUCA KFOURI

### O dia praticamente perdido pelo Uruguai no Recife em termos de treinamento incomodou muito o técnico Óscar Tabárez. Na primeira coletiva da Celeste em solo brasileiro, na tarde desta quinta-feira, o comandante criticou a falta de organização na Copa das Confederações. Logo na primeira resposta, ele lembrou a busca por um campo com condições de receber a atividade dos jogadores. E se disse surpreso com o problema numa competição tão importante, principalmente por se tratar de uma época do ano marcada tradicionalmente por chuvas na capital pernambucana.
A insatisfação é tanta que representantes da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) marcaram uma reunião com membros da Fifa e do Comitê Organizador da competição para tratar do assunto. No encontro, a Fifa deve apresentar soluções para os próximos dias da delegação celeste no Recife. Não está descatada nem mesmo a possibilidade de o Uruguai também treinar no CT do Náutico em horários diferentes da Espanha.
- Acredito que, num torneio como esse, o brilho das atuações depende da preparação das equipes. Todos sabiam como chove em junho e julho no Recife. Por isso estamos surpresos. Não acreditávamos que iríamos passar pela situação de ter que buscar um campo capaz de receber o treinamento - desabafou o treinador.

GLOBO.COM

### Chegar a Recife, ser recebido por um amigo no aeroporto, e não tem coisa melhor do que ter alguém te esperando no aeroporto, almoçar num restaurante com Bode no nome, mas sem comer o tal do bode, passar no hotel e nem abrir a mala, caminhar uma, duas, três quadras até o hotel da Espanha, a campeã do mundo, aguardar enquanto chove lá fora, apostar que eles não vão treinar, mas eles vão, e daí pegar carona em um carro de jornal com um amigo recém-conhecido, entre os batedores, atrás do carro dos bombeiros, e ver que a cidade se tornou um caos, 207 km de congestionamento pelo que dizem, e isso por aqui é muita coisa, em São Paulo seria uma quinta-feira qualquer, mas Recife parou, voluntaria ou involuntariamente, para ver a Espanha passar rumo ao CT do Náutico, a senha do wi-fi era nauticohexa, mas ela não resistiu aos cerca de 70 jornalistas, e também parou, forçando repórteres a ditarem seus textos para redações, seja em São Paulo, Rio, Madri ou Barcelona, enquanto chovia, e lá estavam eles, Xavi, Iniesta, Torres e Casillas, molhando a cabeça em um treino 'engana-bobo' que não enganou ninguém, e os cinegrafistas no meio do barro e da lama, e o trânsito intenso na saída, a passagem no hotel do Uruguai, que não treinou na quinta e não sabe onde treina na sexta, a internet que não funciona em qual operadora que se tente, e foram várias, mas ainda falta um ano pra Copa, quem sabe até lá as coisas mudem, mas vamos em frente que é só o começo, mais uma cobertura, mais histórias para contar, mais outras tantas para guardar.

BLOG DE THIAGO ARANTES (ESPN BRASIL)

### Gestos, caras, bocas, sorrisos e piscadinhas... A coletiva do atacante Neymar nesta quinta-feira, em Brasília, teve de tudo. De seleção brasileira ao jejum de gols. Da ida para o Barcelona ao estilo de jogo, o jogador conversou com os jornalistas por cerca de 40 minutos. O atacante, no entanto, não estava à vontade. Mostrou-se incomodado com a repetição de perguntas e foi até irônico ao ser questionado sobre as roubadas de bola na vitória por 3 a 0 sobre a França, no último domingo, em Porto Alegre (assista ao vídeo ao lado).
Mesmo com um sorriso de canto de boca, o jogador não se conteve quando falaram do estilo de marcação diante dos franceses e do cartão amarelo que recebeu por uma falta mais dura durante o confronto.
- A orientação que eu tenho de marcação é de reduzir o espaço do adversário. Se eu marco muito, vocês reclamam. Se eu não desarmo, não desarmo. Se eu não driblo, eu não driblo. É complicado. Não consigo entender as pessoas - disse.

GLOBO ESPORTE.COM

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