Ônibus da 1001 estava acima da velocidade permitida, segundo perícia



Matéria do site G1 afirma que o ônibus da viação 1001 que caiu em uma ribanceira na rodovia Rio-Teresópolis (BR116) na segunda-feira, estava acima da velocidade permitida para o trecho da rodovia no momento do acidente.
Segundo o site, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) recolheram o tacógrafo, que é o equipamento que registra a velocidade do ônibus durante toda a viagem. E segundo um dos peritos, o tacógrafo indicava que o ônibus estava a 80 quilômetros por hora, enquanto o limite para o trecho é de 60 KM/h. A polícia também afirmou que não há marcas de freio na pista.
Testemunhas ouvidas afirmam que o ônibus descia a serra com o pisca alerta ligado e que ele bateu em outro carro antes de sair da estrada.
Por conta dos indícios encontrados, a perícia trabalha com duas hipóteses principais para a causa do trágico acidente: a primeira é a de que possa ter ocorrido uma falha nos freios. A outra, é a de que o motorista possa ter sofrido um mal súbito.

Confira a lista divulgada com os nomes dos 14 mortos identificados:


Charles Estelitta André
Edes Moraes da Silva
Eduardo Fernandes
Guiomar Pereira da Silva
Ilma da Silva Florido
José Neves Mota
José Severino da Silva
Jussara Nelon Magacho
Lúcia Florido Turques da Silva
Márcio Luis Ramos
Maria Aparecida Mota Neves
Osvaldo Wilson Dias da Costa
Uschi Kern
Zenalda Pereira Frades

Lista de internados:

Hospital das Clínicas de Teresópolis

Ernestina Santos
Maria Célia Dinez
Clégio de Andrade
Saulo Pavan Valleriati
Reiner Neas
Amilcar de Oliveira Y. Oliveira
Cláudia Maria da Silva
Paolla Alves de Faria

Hospital Miguel Couto

Vera Lucia de Paula Lopes
Frankin Kern

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De segunda à sexta, utilizo o ônibus da viação 1001 para ir e voltar de Macaé, onde trabalho. Já passei alguns sufocos na estrada, muito por conta de atitudes extremas de um antigo motorista do meu ônibus, que para nossa sorte, não conduz mais o veículo. Mas muitos acidentes acontecem pela irresponsabilidade de outros que se auto intitulam motoristas, mas na verdade, são assassinos e suicidas em potencial. Ontem, como precisei ir de carro, pude constatar isso mais uma vez.
Só não se pode desprezar, nem esquecer que muitos ônibus da 1001 estão em estado deplorável. Não são poucas as ocasiões que ficam pelo caminho por conta de algum problema. Mas enquanto o monopólio da 1001 continuar imperando em nosso estado, estaremos sujeitos a este tipo de risco. Se a justiça não se mexer depois dessa, continuaremos a contar com muita oração e proteção divina.






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