Uma capa subliminar
A última capa, pelo menos de momento, do Monitor Campista está repleta de mensagens (nem tanto) subliminares. Parabéns a equipe do jornal, que encontrou a forma de fazer seu protesto contra o fim do periódico.
Logo na manchete a edição traz: "Um Dia que Ficou na Historia" sobre o dia 15 de novembro, data da proclamação da república no Brasil, que o Monitor noticiou na ocasião, lembrando assim a importância do jornal para a cidade de Campos e para o Brasil. A manchete também faz uma alusão ao fim do jornal.
Outra chamada: "Psicólogos afirmam que as perdas têm lado positivo".
Mais uma chamada com título subliminar: "Ainda falta para a Lira ressurgir das cinzas", que trata sobre o prédio da Lira de Apolo que aguarda restauração.
Em outra sobre economia a chamada diz: "Quando o fim da safra inicia o desemprego".
E nem um pouco subliminar e no canto direito inferior da capa está o comunicado oficial dos Diários Associados sobre o fim da circulação.
Isso sem contar no belo artigo do jornalista Vitor Menezes, publicado neste "domingo fúnebre" para a imprensa campista e reproduzido aqui no Urgente.
Agora só nos resta aguardar as cenas dos próximos capítulos sobre o fim ou o ressurgimento do jornal, que seria adquirido por um outro grupo.
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Comentários
O medo da censura, transformou a capa em um símbolo histórioco. Poucos notáram que o título do jornal, sempre em azul marinho, nesta última edição foi publicado em ton de azul escuro, quase preto. Literalmente Morto! Salve o Monitor Campista, icone de imparcialidade e ética, numa cidade sem honra!