Triste Primavera
A primavera em Campos tem, para mim, as cores dos ipês amarelos da Beira-Valão.
Meu pai me levava para vê-los quando floresciam, e eu criança me encantava com a beleza do amarelo explodindo pelos galhos, os ramos e derramados pela calçada.
Entre eles um ipê roxo sobresaía-se pelo contraste de cores.
Cores que inundaram minha infância de menino e pintaram meu imaginário de poesia.
Cores de um tempo de inocência, de queimado e pique-bandeira na rua com meus primos.
Desde então busco em algum lugar as cores, o cheiro, as formas e os sonhos de menino que se perderam no caminho.
Desde então busco minha infância que se desgarrou de mim.
Desde então vago menino, estranhando o mundo, as cores, cheiros e formas dos meus dias atuais, estranhando-me acima de tudo.
Meu pai me levava para vê-los quando floresciam, e eu criança me encantava com a beleza do amarelo explodindo pelos galhos, os ramos e derramados pela calçada.
Entre eles um ipê roxo sobresaía-se pelo contraste de cores.
Cores que inundaram minha infância de menino e pintaram meu imaginário de poesia.
Cores de um tempo de inocência, de queimado e pique-bandeira na rua com meus primos.
Desde então busco em algum lugar as cores, o cheiro, as formas e os sonhos de menino que se perderam no caminho.
Desde então busco minha infância que se desgarrou de mim.
Desde então vago menino, estranhando o mundo, as cores, cheiros e formas dos meus dias atuais, estranhando-me acima de tudo.
Comentários
Parabéns!
Walnze