A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de indeferir o registro
da candidata à reeleição à Prefeitura de Campos, Rosinha Garotinho é
uma consequência previsível deste grupo político que atua no limite,
"desafiando a lei e a todos que não fazem a vontade deles". A
declaração é do candidato do PSOL à Prefeitura de Campos, Erik Schunk,
logo que soube do resultado do julgamento do TRE, que por 5 a 1 acatou
pedido do Ministério Público pelo indeferimento do registro do nome de
Rosinha com base na Lei 135/2010, a lei da Ficha Limpa.
— A verdade é que o pleito fica tumultuado e o eleitor inseguro,
porque como a candidata vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) e possivelmente continuar em campanha, mesmo sub júdice, fica
sempre uma incerteza no ar na cabeça do eleitor que não sabe se seu
voto vai valer ou não.Aliás, nas duas últimas eleições aconteceu isso
com outro candidato, Arnaldo Vianna, que nem teve os números de votos
divulgados porque concorreu sem definição de registro. Erik Schunk
disse ainda que espera que a Justiça seja ágil e defina logo que são os
candidatos "para que seja feito um debate claro e construtivo sobre o
futuro do nosso município, que tem problemas enormes".
Para Erik Schunk, que teve seu registro definido sem qualquer
questionamento (nem do MP e nem de nenhum partido), a Lei da Ficha
Limpa foi a maior contribuição à democracia nos últimos anos e precisa
ser aplicada "implacavelmente para que a política seja um terreno
saudável para a prática da cidadania e não um ambiente de negociatas e
projetos pessoais megalomaníacos".
— Vamos continuar nossa campanha propositiva, visitando o maior
número possível de pontos no município e mostrando as mazelas e
propondo soluções. Aqueles que desafiam a justiça e fazem política no
limite, devem resolver suas pendências o mais rápido possível para que
tenham legitimidade para participar do processo eleitoral — disse
Schunk, que é candidado pelo PSOL, PCB e PSTU.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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