UFC: tremenda bola fora

Nos últimos dias, boa parte da imprensa tem dado um destaque acima do normal a um evento que vai rolar no Rio este fim de semana, o UFC. Não sabia qual o significado da sigla e perdi um pouco do meu precioso e cada vez mais raro tempo fazendo uma rápida pesquisa na internet. Descobri que a sigla significa Ultimate Fighting Championship, e está ligada a uma organização americana de MMA, algo parecido com o antigo “Vale Tudo”.

Pois bem. Fiz esta rapidíssima enrolação só para dizer o quanto acho uma tremenda bobagem essa coisa que alguns insistem em chamar ou vender como esporte. Juro que queria ter um pouco de boa vontade, mas como tê-la se só consigo enxergar neste “esporte”, o fato de dois marmanjos subirem num ringue para um dar porrada no outro sem ter ao menos um motivo plausível. Ok, ok.... Os defensores desta baboseira rebaterão dizendo que o tal motivo existe sim: a absurda premiação dada aos participantes. Mas realmente vale tanto a pena botar sua cara na reta para arriscar-se a sofrer uma agressão que redunde em seqüelas mais graves?

Sei não.... Esta semana, minha esposa me falava sobre uma entrevista que um desses valentões , Vitor Belfort, -que para mim é mais conhecido por ser o marido da “Feiticeira- concedeu à experiente jornalista Marília Gabriela no último domingo. Perguntado sobre a violência do “esporte”, o fortão rebateu dizendo que boxe e futebol são mais violentos. Para justificar o injustificável, Belfort deu como exemplo as entradas duras que alguns jogadores dão nos adversários e a violência das torcidas. Até entendo que as duas coisas existem, mas e o que eles fazem??? Marília Gabriela tentou entender, não concordou e seguiu a entrevista, com o profissionalismo e inteligência que lhe são peculiares. Até porque "bater de frente" com uma figura deste naipe pode ser até arriscado.

E a mim, só resta, aqui do meu cantinho, repudiar toda essa “papagaiada” que a mídia tenta nos vender e ver meu Botafogo vencer o Flu amanhã. Além de fazer do meu fim de semana algo mais tranqüilo e inspirador. Até porque tudo que não precisamos é de exemplos de violência gratuita e sem noção.

Paz e amor!