Repórter cinematográfico da Globo responde ao blog

Sobre nossa postagem mais abaixo com o título  "O Impostor do Americano", recebemos a resposta do repórter cinematográfico da Rede Globo, Fábio Brandão, que dá sua versão para o fato:

Amigos, para por fim nesse assunto, mais que distorcido leiam o que eu escrevi no meu blog, o Conexão REP.CINE do GE.com. O que aconteceu conosco, da produção de Os Cariocas do Globo Esporte, o próprio episódio justificou. Tinhamos um torcedor do Americano, que estaria vindo pro RJ, iria gravar com a gente, contar sua história, enfim, como aconteceu com os outros. Estava tudo acertado, combinado e produzido. Contávamos com ele. Porém, no dia da gravação, quase uma hora antes do horário marcado, ele avisou que n poderia participar, furando conosco e pondo em risco todo o nosso cronograma de gravação, que já estava apertado, e quase pondo em risco a participação do torcedor americanista na série. E tivemos que fazer milagre. Todos os episódios tinham prazo e o tempo era curto. Tinhamos que seguir produzindo os outros torcedores. Seria uma efeito dominó. Não tivemos outra opção, não teríamos tempo para produzir tudo de novo. E não adiantaria a Intertv fazer pra gente por causa do formato da série. Sobrou então, tentar achar um torcedor americanista na rodoviária vindo de Campos, e contar um pouco da vida dele. Sabemos da história do Cano, o quanto ela é bonita. Mas a história, amigos, não é do Americano, e sim de torcedores. Acabamos achando a história do Assis, no mínimo pitoresca, de um cara que pra aparecer na TV se fez passar por torcedor do americano. Isso, de maneira nenhuma, desmerece o alvi-negro de Campos. Mas convenhamos, é muito comum os torcedores de Campos torcerem para Americano ou Goytacaz, junto com algum outro time grande. Infelizmente no jornalismo as coisas são rápidas, e ainda mais numa série especial com logística complicada, equipamento especial, outra linguagem e tal… Agora, o fato é que vocês ganharam um novo torcedor. Ele diz que seguirá firme com o Cano. Acabou sendo uma boa história, mesmo que não sendo ideal. O Rafael Pirrho produziu todos os 12 episódios, e alem de produzir, entrevistar e tal, ainda decupava o material, escrevia e ia pra ilha editar com a Renata Lima. Desejamos ao Americano toda a sorte do mundo no Campeonato Carioca. E que boas atuações reforcem o brilho de sua história recente.E que de quebra, o Goyta consiga viver dias mais dignos, a altura de sua grande torcida, saindo da terceira divisão do RJ. Um abraço a todos Fábio Brandão (repórter cinematográfico-TV Globo) www.globoesporte.com/conexaprepcine

Comentários

Marcelo Bessa disse…
Não explica nem justifica uma matéria tão ruim.
Gustavo Rangel disse…
Bessa, concordo com você.
Se eu não posso vender um bom produto para um cliente, prefiro dizer que não tenho ou que o fornecedor não entregou a mercadoria.
Roberto Torres disse…
Interessante é ver que a lógica do trabalho dos jornalistas é produzir informacao a tempo, se ela é verdadeira ou nao e se o público será informado disso vem em segundo plano.

Nao é algo que deve ou sempre é assim, mas o relato do Fábio mostra bem que a veracidade é nao é bem o negócio.
Anônimo disse…
é o famoso "nas coxas"
Fábio Brandão disse…
Bom, é isso! Liberdade de expressão, liberdade de opinião! Mas daí a contestar veracidade... Passou um pouco do ponto, né? A história era de um impostor, que era, sabidamente, um impostor. Onde está a mentira? Isso não estava claro? E mais: O tempo corrido pode até deixar de dar a mais profunda e completa informação, num primeiro momento, mas daí a mentir... Isso não é jornalismo e não foi isso o que eu disse. Cuidado para não distorcer as coisas. Uma pessoa de bom senso e inteligência percebe que isso ficou bem claro. O feedback e os comentários, fazem parte do nosso laboratório para que, se algo deu errado perante o público, seja corrigido de uma próxima vez. Pesquisando a repercussão e aceitação do quadro percebi que houve um descontentamento por parte do pessoal de Campos, que se sentiu desprestigiado, ignorado. Entendi que a situação poderia ter realmente levado a um mal-entendido. Aí, acabei chegando até esse fórum, e lendo, achei que seu autor havia argumentado educadamente sua insatisfação. E como membro da produção do quadro e colunista de um blog que falou do assunto, me senti na obrigação de dar, pelo menos, uma satisfação, a fim de evitar um mal-estar maior e mostrar às pessoas que nós estamos sim, preocupados com a opinião delas.
Foi essa a minha intenção, e acho que as minhas palavras foram bem claras. Agora, gostar ou não gostar, é com o público, e tem ser respeitado. E é isso que estou fazendo aqui. É um direito e deve ser exercido. É saudável pra quem cobra e pra quem produz.

Que continuemos assim.
Um abraço a todos.
fabricio disse…
engraçado com os outros times eles foram na cidade e por que naum vieram aqui na cidade para conhecer melhor a historia do clube? há se fosse nosso goytao em guga?quer melhor torcedor q o famoso e folclorico JABURU?

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