A NOVA E A VELHA GEOPOLÍTICA


Carta Maior, 4º feira, 26/01/2011

"O tucano FHC fechou seu governo deixando a Petrobrás em 27º lugar no PFC Energy 50 (de 1999), ranking das maiores empresas de energia do mundo em valor de mercado. Lula encerrou seu segundo mandato, em dezembro de 2010, com a estatal ocupando a 3º colocação no mesmo ranking, atrás apenas da Shell e da Petrochina. Com US$ 228,9 bilhões em valor de mercado, a Petrobrás posiciona-se agora à frente da ExxonMobil e da Chevron -a quem Serra, em plena campanha presidencial de 2010, prometera reverter a regulação soberana das reservas do pré-sal. ‘Vocês vão e depois voltam', garantiu o candidato da derrota conservadora a emissários da petroleira internacional,conforme revelações do Wikileakis. Em 2010 a Petrobrás também bateu o recorde de produção de petróleo e gás, com a média equivalente a 2,583 milhões de barris/dia. Analistas especializados observam que as descobertas e o crescimento da produção em países da periferia do capitalismo mudaram a geopolítica do petróleo no século XXI. Quase em simultâneo, falando de Genebra, onde guarda repouso após as derrotas eleitorais no Brasil,  FHC assegurou que ‘o governo Dilma está sem estratégia'. Sua referência, naturalmente,  é a exemplar condução estratégica do país  no ciclo tucano de privatizações e alinhamentos carnais."

Não sei porque, mas quando levo meu Kadet 95 ao posto para pagar por uma das piores (em pureza, octanagem, misturas exóticas, etc...) e mais caras gasolinas  do mundo, o fato da Petrobrás estar em terceiro, milésimo ou primeiro lugar neste ranking me lembra a música "barrados no baile, ôu, ôu..."

 

 

 

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