Erik Schunk também se posiciona sobre o imbróglio dos conselheiros tutelares

Quem acompanha a blogosfera campista está sabendo da confusão em torno do processo de escolha dos conselheiros tutelares. Nós mesmos, divulgamos um e-mail que recebemos de uma conselheira denunciando fatos bem estranhos. E hoje, o médico Erik Schunk resolveu escrever sobre o assunto em seu blog.

Leiam o texto abaixo:

"O recente processo de escolha para os novos Conselheiros Tutelares de Campos dos Goytacazes está sendo extremamente confuso e está gerando enorme desconfiança a respeito da seriedade desse processo!O fato é que a empresa contratada para realizar o curso de formação e também o processo de seleção dos novos Conselheiros Tutelares de Campos dos Goytacazes, a Rio de Janeiro-Projeto Legal, realizou um processo seletivo utilizando meios subjetivos para emitir as notas dos envolvidos e, portanto passíveis de serem manipuladas de acordo com interesses das autoridades de nosso município, que infelizmente são sabidamente eleitoreiras.Somente uma prova objetiva e escrita daria o tom de seriedade compatível com a importância desse concurso para a vida dos envolvidos no processo seletivo e principalmente para as vítimas que necessitam do apoio dos Conselheiros Tutelares de nosso município. É por isso que com justa razão boa parte dos membros do Conselho Municipal da Promoção dos Direitos da Criança e Adolescente (CMPDCA) não estão aceitando o resultado desse processo seletivo... Até porque há a argumentação por parte de vários participantes do processo seletivo de muitos daqueles que seriam os de melhor aproveitamento do curso teriam ficado de fora...O Presidente da Fundação Municipal de Infância e Juventude (FMIJ) Mario Lopes encontra-se no meio desse processo, pois definirá no dia 15/10 sobre o cancelamento ou não do processo seletivo.
Só há uma decisão compatível com a seriedade que o processo seletivo exige: o imediato cancelamento desse processo seletivo e a instalação de um novo processo que seja transparente e passível de fiscalização. Qualquer outra decisão jogará inúmeros questionamentos sobre a seriedade do processo e dos envolvidos..."