Sociedade entrevista: Zeca Baleiro
Relembrando meus tempos de jornalismo impresso em Campos, o Sociedade publica uma entrevista com o cantor e compositor Zeca Baleiro, que se apresenta nesta sexta-feira no SESI Campos a partir das 20h.
Através de contato com sua assessora de imprensa, Adriana Bueno, Zeca respondeu perguntas elaboradas especialmente para os leitores do Sociedade Blog.
José Ribamar Coelho Santos ganhou o apelido de Zeca Baleiro na adolescência, época em que vivia andando com bombons, chicletes e balas nos bolsos, quando cursava agronomia
Começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças infantis de teatro, onde se destacou pela qualidade de suas letras. Sua música deriva de muitos ritmos tradicionais brasileiros: samba, baião e pagode, misturados com elementos de rock, pop e até de música eletrônica. Suas letras contém, de forma inteligente, humor e poesia. Ele revela que vai ser “bacana” reencontrar os campistas. Como vocês, Zeca Baleiro!!!
Sociedade - Você está com seu décimo CD autoral. Desde o primeiro (Por onde andará Stephen Fry) até O Coração do Homem-Bomba, houve alguma mudança significativa em suas composições? Que tipo de evolução você destacaria nessa linha de tempo?
Zeca - Houve muitas mudanças. Todo processo criativo é assim. Com o tempo matura-se alguns procedimentos, busca-se outros... Depende do quão curioso e inquieto é o cara. Acho que componho melhor agora.
Sociedade - Como é sua relação com as gravadoras? Existe alguma interferência delas na hora da escolha de um repertório, por exemplo?
Zeca - Sempre foi boa, mas tenho cada vez mais optado pelo caminho da independência. Meus próximos trabalhos sairão pelo meu selo, o Saravá Discos.
Sociedade - O Zeca Baleiro prefere estúdio ou show ao vivo? Onde se sente mais à vontade?
Zeca - Gosto dos dois ambientes. No estúdio, a criação é mais calculada, cerebral, e o palco é o lugar da explosão, da catarse.
Sociedade - Como você encara o download de músicas? A música Toca Raul do seu último álbum também está disponível em seu site oficial. Você é a favor dessa ferramenta de divulgação?
Zeca - Sou a favor, como sou a favor da permanência do disco. Adoro discos, gosto de comprar, de pegar, ler o encarte, ouvir lendo a ficha técnica... Tem algumas músicas disponíveis no meu site pra download gratuito. Não se pode dispensar nenhuma ferramenta, mas um modo não exclui ou anula o outro.
Sociedade - O que os apreciadores do seu trabalho podem esperar para sua apresentação aqui em Campos-RJ, já que você deixou uma legião de fãs depois de sua última passagem por aqui?
Zeca - Faz um bom tempo que não vou aí. Dessa vez vou com um show mais intimista, apenas eu e o Tuco Marcondes, guitarrista. Tocarei um pouco de todos os discos. O público daí sempre me recebeu com calor. Vai ser bacana reencontrá-lo.
Comentários
Cadinho RoCo
Sexta tô lá.
Parabéns aos responsáveis!!!!
Rafa