Alzira Vargas: O parque do abandono
Este é o retrato do que podemos chamar de Parque do Abandono. O lugar que já foi sede de outras entidades de interesse público, ultimamente estava servindo à Guarda Civil do município de Campos. Recentemente uma obra de reforma foi ensaiada no local, mas só na fachada principal do prédio. Seu interior continua abandonado e servindo para a bandidagem se esconder. Semana passada uma pessoa foi atacada quando passava pelo local. É inadmissível que um espaço desse tamanho fique abandonado no Centro da cidade, podendo ser utilizado para diversas outras atividades, como: estacionamento público, atividades esportivas, parquinho para crianças, enfim...uma enormidade de possibilidades. Vale lembrar que o Alzira Vargas é rodeado de hospitais, supermercados, academias, faculdades e residências particulares. As fotos acima foram feitas no fim do governo passado. Resolvi repetir, pois não está muito diferente atualmente. Fica o registro.
Comentários
Acho que depois que inventaram os tais sistemas de som que são adaptados aos carros, a tranquilidade de qualquer um foi por água a baixo.
Faço muito esforço, tristemente, para entender como se a legislação brasileira não permite adaptações aos veículos e no caso aqueles sistemas o são, podem eles ser vistoriados e emplacados anualmente.
Independentemente, de qualquer forma, andam pelas ruas vomitando em altos decibéis, atraindo a atenção de todos a atestar as suas loucuras e insanidades.
Só assim para classificar como uma pessoa se presta a transitar com um som alto, que nem ele mesmo suporta, pois os carros trafegam com os vidros abaixados.
Imagino até que seja uma necessidade de afirmação, o que o som lhe confere no chamamento de atenção.
Levo mais adiante a ideia que deve ser, até mesmo, um problema de ordem psicológica, pois o objetivo mesmo é provocar a todos.
Se muito incomodar, então, ainda melhor.
Não é mais coisa de adolescente simplesmente. Adultos, pais de famílias andam aos “berros” pelas ruas.
Infelizmente somos levados a refletir o que será de seus filhos no futuro.
Já se sabe que o ensinamento maior para a formação do caráter de uma criança, dentre outros, é o exemplo vindo de casa.
Talvez de boa ideia fosse –– penso –– que haja uma campanha pelos meios maiores de divulgação, transformando tal comportamento em um procedimento ridículo, ou seja, que a pessoa se sinta “cafona” diante do que pratica.
Não se pode admitir que outros, a propósito das insanidades de muitos–– porque hoje já são muitos –– fiquem reféns de mazelas auditivas.
Sem contar, é claro, que sempre tais desvios estão acompanhados de sons e músicas de péssima qualidade.
Se já não se justificaria se de bom nível fosse, me insurjo ainda mais quando é limitado ao pior, o que me parece incultura.
Francisco Alberto Sintra.