Meu Jogo Inesquecível: o dia em que Goyta de Tonico Pereira virou Seleção



Na verdade quem deveria fazer esta postagem é meu amigo Guga, também conhecido como Gustavo Rangel. Mas vai como uma homenagem a ele e todos torcedores do Goyta. A matéria é do Globo Esporte.com:

"Até onde vai a imaginação de uma criança? A resposta, que já tende ao infinito se levado em conta o mundo encantado de uma mente infantil, voa ainda mais longe quando toda criatividade é somada à paixão pelo futebol. E foi exatamente isso que aconteceu com o ator Tonico Pereira em meados de 1958, quando viveu seu momento inesquecível no futebol. Do radinho de pilha da sala de sua casa em Campos, interior do Rio de Janeiro, o Mendonça do seriado “A grande família”, da Rede Globo, se preparou, torceu e comemorou muito o título mundial conquistado pelo seu Goytacaz em Estocolmo, na Suécia. Pelo menos esse é o fruto de sua imaginação

A história é confusa, sim, mas o ator garante ter nexo. Apaixonado pelo Alvianil da Rua do Gás, como é chamado o time de Campos, Tonico Pereira aponta como o momento mais marcante de sua relação com o futebol a vitória por 5 a 2 da Seleção Brasileira sobre a Suécia, na final da Copa do Mundo de 58. A recordação, no entanto, não vem pela conquista nacional. Para ele, o mais importante foi saber que seu conterrâneo Valdir Pereira, o Didi, que defendeu o Goytacaz no início da carreira, fazia parte da lista dos primeiros brasileiros campeões mundiais. Mais do que isso, no papel de protagonista. Sobre a relação entre o clube de Campos, a equipe nacional e a tarde de 29 de junho daquele ano, o próprio ator fez questão de explicar em longo relato.

"Não vou mentir. Os jogos do Goytacaz contra o Americano sempre foram muito marcantes para mim, sendo que a nossa vantagem nesses encontros foi quase de 80%. Mas o Goytacaz revelou um jogador para o mundo, que chamava-se Didi “Folha Seca”. Ele me proporcionou o jogo mais marcante da vida, e não foi com a camisa do Goytacaz. Foi na final da Copa do Mundo de 58. Eu ouvia pelo rádio, com 10 anos, e me lembro que o Brasil sofreu o primeiro gol. Era uma tensão, todo mundo em volta do rádio, toda aquela precariedade da época. A Suécia abriu o placar e o Brasil, estigmatizado até por problemas raciais, era um time de vira-latas, como dizia Nelson Rodrigues. Tonico Pereira lembra o gesto do inventor da folha seca - como era conhecido o chute mortal de Didi, que mudava com efeito o curso da bola." - fundamental para a virada brasileira

Clique aqui e leia a matéria completa. Por sinal, ficou bem legal.

Comentários

Gustavo Rangel disse…
Valeu neto! Tonico merece todas as honras do meu Goytacaz!

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