'Volta ao mundo' em 80 dias com carros elétricos é completada

Engenheiros criaram veículos com zero emissão de CO2.
Partida foi em agosto, em Genebra; grupo esteve em cerca de 150 cidades. 

Do G1, em São Paulo.

Um grupo de engenheiros concluiu nesta quinta-feira (24) uma corrida por cerca de 150 cidades em todo o mundo utilizando carros elétricos criados por eles. A viagem terminou em Genebra, na Suíça, de onde haviam partido em agosto passado. Ao todo, foram 80 dias em trânsito, na jornada inspirada na obra do Julio Verne. Durante dois meses os veículos foram transportados de barco entre continentes.
“O carro é incrível. Não tivemos nenhum problema, tem energia elétrica em todo lugar. Foi uma grande aventura", disse o suíço Frank Loaker, vencedor da competição, ao site swissinfo.ch. Ele e o companheiro Tobias Wuelser foram campeões não por chegarem antes ao destino final, mas por terem usado menos energia no veículo.
Um grupo de engenheiros concluiu nesta quinta-feira (24) uma corrida por cerca de 150 cidades em todo o mundo utilizando carros elétricos criados por eles. A viagem terminou em Genebra, na Suíça, de onde haviam partido em agosto passado. Ao todo, foram 80 dias em trânsito, na jornada inspirada na obra do Julio Verne. Durante dois meses os veículos foram transportados de barco entre continentes.
Ao todo quatro duplas, da Suíça, Autrália, Alemanha e Coreia do Sul, fizeram parte da expedição. "Queríamos mostrar que os carros são confiáveis e realmente funcionam, e conseguimos", festejou o ambientalista e aventureiro Louis Palmer, organizador da corrida.
Ao longo do trajeto, os veículos eram abastecidos em tomadas comuns. Para compensar o uso de energia elétrica, as equipes fizeram funcionar geradores de energia solar e eólica em seus países, obtendo a mesma quantidade de energia usada nos carros.
Palmer, que em 2008 deu a volta ao mundo em um carro movido a energia solar, já planeja novos eventos, entre eles uma travessia de 15 dias pela Europa, com 20 participantes.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alzira Vargas: O parque do abandono

Carta de despedida de Leila Lopes