Um pouco da história do Carnaval


DIVERSÃO NA IDADE MÉDIA

"Falar em Carnaval e Idade Média provoca instântaneamente a associação do Rei Momo com os antigos bobos da corte ou com as máscaras do Carnaval de Veneza. E está certo. Na Idade Média, a antiga festa dionisíaca grega se espalha pela Europa. Em Veneza, ela ganha contornos mais parecidos com os dias de hoje. É quando surgem as máscaras, o hábito de se fantasiar e os carros alegóricos. No século XVI, mais precisamente em 1545, o Concílio de Trento reconhece o Carnaval como festa popular e manifestação de rua, liberando as brincadeiras e folguedos por três dias especificos do ano. Com a criação do calendário gregoriano, estebelece-se que o Carnaval não pode coincidir com a Páscoa Cristã, que por sua vez, não coincide com a Pessach, a Páscoa Judaica. O Carnaval ocorre sempre no sétimo domingo antes da Páscoa e o cálculo da Páscoa, por sua vez, tem relação com o equinócio da primavera no Hemisfério Norte. Na época das nossas avós, todos esses preceitos eram muito respeitados e o Carnaval só começava de fato no domingo, durando até a meia-noite de terça-feira. Na quarta, lá íam os penitentes foliões confessar os pecados na missa de Cinzas. No século XIX, o reinado de Momo começava na quinta-feira anterior ao domingo de Carnaval. Mas a festa, com gente na rua dançando, só começava de fato no domingo. Em Salvador, desde os anos 90, o Carnaval dura sete dias. Começa na Quinta-feira do Rei Momo e só acaba no meio da tarde de Quarta-Feira de Cinzas, depois do Arrastão de Carlinhos Brown, Ivete Sangalo e Timbalada"

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