A seleção talvez não jogue no ex-Maracanã? Esse é o menor problema- Por Mauro César Pereira
"As seleções terão que viajar pelo Brasil durante a Copa do Mundo de 2014. Uma autêntica aula de logística idiota, ou melhor, política, para brindar este ou aquele Estado, ops, este ou aquele político.
Fala sério, você ficou surpreso com isso?
O Maracanã, aliás, o que ali surgirá, uma "arena" com as modernidades da Dona Fifa, pode não receber partidas da seleção da CBF. Um chute na história, afinal, aquele local é muito importante.
Mas convenhamos, isso chega a te assustar?
Nada assusta, surpreende, pega no contrapé quem olha para esse Mundial com o mínimo de espírito crítico, desconfiança, ou mesmo total falta de fé nos homens que estão à frente dele.
Esta é a Copa dos cartolas e políticos, ter ou não jogos da equipe brasileira no Rio de Janeiro é questão menor. E até irônico se pensarmos nas atitudes do prefeito carioca e do governador fluminense, que pagaram, com dinheiro dos impostos, a festa do sorteio do Mundial e tanto capitalizaram em cima disso.
Fica patético se pensarmos que essa gente capitaneou o festival de gastança em obras desnecessárias, não só no ex-Maracanã, diga-se de passagem. Sempre em nome das "exigências da Fifa". Se os mesmos aceitaram tudo que Blatter e seus Blue Caps exigiram, como contestar a distribuição dos jogos?
Incrível é a indignação de gente que jamais contestou todos os absurdos que cercam essa Copa e agora sobe nas tamancas porque o Rio talvez não receba o time cebeefiano. Uma inversão de valores. Trata-se de questão menor. O verdadeiro crime contra o futebol carioca e brasleiro já aconteceu.
Sim, senhores e senhores, estamos falando do estupro do Maracanã. E não esqueça: nós pagamos a conta. Às hienas que sorriam defendendo a demolição de um templo do futebol em nome de uma pseudo-modernidade, como se tudo aquillo fosse necessário para se oferecer conforto: parabéns!"
Texto extraído do site da ESPN Brasil.
Mauro Cezar Pereira é de Niterói (RJ). Jornalista desde 1983, passou pelas rádios Tupi, Sistema Globo e Manchete, Jornal dos Sports, O Globo, O Dia, JB, Placar e Valor Econômico, entre outras publicações. Lecionou em faculdades de jornalismo e é comentarista dos canais ESPN, e da Rádio Eldorado/ESPN.
Fala sério, você ficou surpreso com isso?
O Maracanã, aliás, o que ali surgirá, uma "arena" com as modernidades da Dona Fifa, pode não receber partidas da seleção da CBF. Um chute na história, afinal, aquele local é muito importante.
Mas convenhamos, isso chega a te assustar?
Nada assusta, surpreende, pega no contrapé quem olha para esse Mundial com o mínimo de espírito crítico, desconfiança, ou mesmo total falta de fé nos homens que estão à frente dele.
Esta é a Copa dos cartolas e políticos, ter ou não jogos da equipe brasileira no Rio de Janeiro é questão menor. E até irônico se pensarmos nas atitudes do prefeito carioca e do governador fluminense, que pagaram, com dinheiro dos impostos, a festa do sorteio do Mundial e tanto capitalizaram em cima disso.
Fica patético se pensarmos que essa gente capitaneou o festival de gastança em obras desnecessárias, não só no ex-Maracanã, diga-se de passagem. Sempre em nome das "exigências da Fifa". Se os mesmos aceitaram tudo que Blatter e seus Blue Caps exigiram, como contestar a distribuição dos jogos?
Incrível é a indignação de gente que jamais contestou todos os absurdos que cercam essa Copa e agora sobe nas tamancas porque o Rio talvez não receba o time cebeefiano. Uma inversão de valores. Trata-se de questão menor. O verdadeiro crime contra o futebol carioca e brasleiro já aconteceu.
Sim, senhores e senhores, estamos falando do estupro do Maracanã. E não esqueça: nós pagamos a conta. Às hienas que sorriam defendendo a demolição de um templo do futebol em nome de uma pseudo-modernidade, como se tudo aquillo fosse necessário para se oferecer conforto: parabéns!"
Texto extraído do site da ESPN Brasil.
Mauro Cezar Pereira é de Niterói (RJ). Jornalista desde 1983, passou pelas rádios Tupi, Sistema Globo e Manchete, Jornal dos Sports, O Globo, O Dia, JB, Placar e Valor Econômico, entre outras publicações. Lecionou em faculdades de jornalismo e é comentarista dos canais ESPN, e da Rádio Eldorado/ESPN.
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