A família da atriz Leila Lopes divulgou ontem, parte do conteúdo de uma das cartas que a atriz deixou para os parentes. Em um trecho ela escreve: Eu não quero envelhecer e sofrer. Confira abaixo: "Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus. Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida. Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele. Realmente não soube administrá-lo e fui iludibriada por pessoas de má fé várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo. Aliás, eu nunca me importei com o ter. Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em b
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Ele nunca foi de atitudes avançadas e atrevidas em conquistas.
Tímido, sempre mediu as distâncias e analisou as aparências.
Amante do belo, mas sempre entendeu o ser interior como de maior valor, não se importando, ou não configurando o que se vê como privilégio.
Os seus sonhos se passavam nos estritos limites do imaginável e do possível.
Nunca se arvorou em aventuras que não lhe confortassem a alma.
Bem verdade que era preciso que o coração batesse primeiro e mais forte, muito antes dos impulsos que a imagem lhe poderia oferecer.
Vê-se então que as embalagens, sem olvidar de admirar as mais belas, nem sempre demonstravam o valor e a qualidade do conteúdo, estes, no seu entender, o mais atraente.
Também a quantidade nunca lhe foi importante, atitude até que o fazia ser merecedor de registros de amigos pela perda de oportunidades tão bem claras e explicitas.
Mas não era para ele o que estimulava.
Quando era conquistado, nunca pelos olhos analíticos da maioria, mas com os que entendia que numa forma de introspecção varavam a alma.
De sonhos e sonhos, no entanto, não se pode dizer que se arrependeu do que viu, fez e vivenciou, mas, certamente, restou vago o que nunca realizou.
Por isso mesmo, tal e qual com a disposição de um experiente “mascate” está na estrada, com a mala cheia das melhores e valiosas emoções para oferecer.
Até porque, não se esquece da citação de um amigo interiorano: “cachorro velho cai os dentes, mas não perde o faro”.
Francisco Alberto Sintra