Este é o retrato do que podemos chamar de Parque do Abandono. O lugar que já foi sede de outras entidades de interesse público, ultimamente estava servindo à Guarda Civil do município de Campos. Recentemente uma obra de reforma foi ensaiada no local, mas só na fachada principal do prédio. Seu interior continua abandonado e servindo para a bandidagem se esconder. Semana passada uma pessoa foi atacada quando passava pelo local. É inadmissível que um espaço desse tamanho fique abandonado no Centro da cidade, podendo ser utilizado para diversas outras atividades, como: estacionamento público, atividades esportivas, parquinho para crianças, enfim...uma enormidade de possibilidades. Vale lembrar que o Alzira Vargas é rodeado de hospitais, supermercados, academias, faculdades e residências particulares. As fotos acima foram feitas no fim do governo passado. Resolvi repetir, pois não está muito diferente atualmente. Fica o registro.
Comentários
Ele nunca foi de atitudes avançadas e atrevidas em conquistas.
Tímido, sempre mediu as distâncias e analisou as aparências.
Amante do belo, mas sempre entendeu o ser interior como de maior valor, não se importando, ou não configurando o que se vê como privilégio.
Os seus sonhos se passavam nos estritos limites do imaginável e do possível.
Nunca se arvorou em aventuras que não lhe confortassem a alma.
Bem verdade que era preciso que o coração batesse primeiro e mais forte, muito antes dos impulsos que a imagem lhe poderia oferecer.
Vê-se então que as embalagens, sem olvidar de admirar as mais belas, nem sempre demonstravam o valor e a qualidade do conteúdo, estes, no seu entender, o mais atraente.
Também a quantidade nunca lhe foi importante, atitude até que o fazia ser merecedor de registros de amigos pela perda de oportunidades tão bem claras e explicitas.
Mas não era para ele o que estimulava.
Quando era conquistado, nunca pelos olhos analíticos da maioria, mas com os que entendia que numa forma de introspecção varavam a alma.
De sonhos e sonhos, no entanto, não se pode dizer que se arrependeu do que viu, fez e vivenciou, mas, certamente, restou vago o que nunca realizou.
Por isso mesmo, tal e qual com a disposição de um experiente “mascate” está na estrada, com a mala cheia das melhores e valiosas emoções para oferecer.
Até porque, não se esquece da citação de um amigo interiorano: “cachorro velho cai os dentes, mas não perde o faro”.
Francisco Alberto Sintra