Um circo chamado F1

O que acabei de assistir agora foi mais uma vez uma grande palhaçada promovida pela F1. Não é à toa que é chamada de Circo da Fórmula 1. Circo esse onde os grandes palhaços somos nós, telespectadores e amantes desse esporte (esporte?).
Felipe Massa foi obrigado a dar passagem para o “companheiro” Fernando Alonso. A explicação da equipe era que o espanhol vinha mais rápido. Não foi tão escancarado como o Rubinho dando passagem para o Shumacher, mas para quem sabe ler, pingo é letra!
Sim, Alonso era mais rápido. E daí? Passa então meu caro! Se o gol é o grande momento do futebol, o ippon é o grande momento do judô, a ultrapassagem é “clímax” para os carros de corrida, teoricamente pelo menos. É quando a superioridade se traduz por si só.
Então, aqui vai um conselho para você que começa a se interessar pela F1. Desista. Isso não é um esporte. É um grande negócio, para os engravatados e milionários que mantém essa coisa que chamam de “circo” da F1.
Comecei a interessar-me por corrida de F1 quando isso ainda era um esporte. No anos 80, quando Piquet e Mansel duelaram ferrenhamente como verdadeiros competidores, então pela Williams . O mesmo acontecia com Senna e Prost pela McLaren. Isso é que era F1. Isso sim era esporte de velocidade e arrojo.
Sem falar ainda de Nik Lauda, Villeneuve, Pirroni, També, Alesi e por aí vai. Portanto amigo, se você começa a perder seu tempo acordando cedo ou de madrugada (como eu) para assistir a F1, desista. Esse é meu conselho.
Ah...antes que eu esqueça, Alonso venceu e Massa foi o segundo.
Quer saber o que era F1 de verdade? Veja o vídeo abaixo.


Comentários

Dignidade disse…
Caro Gustavo Rangel, concordo plenamente com vc, que nós somos os grandes palhaços em prestigiarmos a F-1 de alguns anos para cá. Sou um amante deste “circo” desde pequeno, adorava assistir as acirradas disputas entre Senna, Prost, Pique e Mansel. Em minha memória algumas corridas como a de Mônaco, (não me lembro o ano) onde Senna, debaixo de chuva (forte) ultrapassava seus adversários, com seu talento, só não ganhando a corrido, porque ela foi interrompida antes do seu final. Tinha prazer em acordar durante a madrugada, (debaixo de protestos de familiares por causa do despertador), para assistir as corridas.
Também tenho que concordar que hoje, a F-1 não é esporte, mas sim, um grande negócio.
Tenho que aprender em não atrasar meus deveres e compromissos por causa desta paixão, pois, não vale mais a pena.
Válido seu recado, para aqueles que estão nos dias de hoje, se interessando por este “circo”(F-1) , devendo refletir se vale à pena, acordar cedo ou de madrugada, para assistir a vitória dos interesses dos grandes investidores.
Abraços.
Provisano disse…
Eu, Gustavo, há muito tempo desisti de assistir a qualquer espetáculo de "circo", em verdade, gostava de ver até que Senna se foi, começou a perder a graça. Ainda teve um período em que valia a pena ver Schumacher, mas a politicagem começou a imperar e a graça também se foi e, naturalmente parei de assistir (e olha que não perdia nenhum treino e nenhuma corrida, fosse a hora que fosse). Para dizer a verdade nem reparei que já estamos no meio da temporada, não assisti nenhuma corrida até hoje, por isso, não me decepciono e nem me decepcionarei com esses "espetáculos" da F1.
Gustavo Rangel disse…
Abraço a vc também Dignidade. belas obeservações.
Gustavo Rangel disse…
É Sérgio, ainda não cheguei a esse ponto mas confesso que estou de saco cheio.
Abs

Postagens mais visitadas deste blog

Alzira Vargas: O parque do abandono

Carta de despedida de Leila Lopes