A freira e o guarda chuva (Walnize Carvalho)
A mulher saiu à rua.
A tarde chuvosa não lhe dava assunto para crônica. Caminhava devagar pela rua vazia.
Seguia pela calçada fugindo da água e dos “banhos” de lama provocados pelos motoristas dos carros que passavam.Carros de vidros escuros e fechados .
Ela e seu guarda chuva preto.
Ao dobrar a esquina, o vento sul envergou o seu protetor.
Nesse momento, cruzou por ela na calçada, uma freira: hábito preto, sandálias franciscanas .
O mesmo vento que fazia o seu guarda chuva rodopiar, levantou o véu da freira.
Por um momento, um balé sincronizado : A freira .O véu. A mulher. O guarda chuva.
A tarde chuvosa não lhe dava assunto para crônica. Caminhava devagar pela rua vazia.
Seguia pela calçada fugindo da água e dos “banhos” de lama provocados pelos motoristas dos carros que passavam.Carros de vidros escuros e fechados .
Ela e seu guarda chuva preto.
Ao dobrar a esquina, o vento sul envergou o seu protetor.
Nesse momento, cruzou por ela na calçada, uma freira: hábito preto, sandálias franciscanas .
O mesmo vento que fazia o seu guarda chuva rodopiar, levantou o véu da freira.
Por um momento, um balé sincronizado : A freira .O véu. A mulher. O guarda chuva.
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Maria