Projeto Noel Rosa na Cor do Samba - Cantando Noel

Quinta-feira, dia 28 de janeiro a partir das 19h no SESC-Campos

“Você não morre tão cedo, você não morre tão cedo
Juro que, neste momento pensava nessa sua pessoa
tão boa, tão boa que até
dormindo perdoa…”
(Noel Rosa)

Noel de Medeiros Rosa nasceu no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1910 e faleceu precocemente em 1937, aos 27 anos. Foi sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só no samba, mas na história da música popular brasileira. O SESC Campos inicia o ano de 2010, quando Noel completaria 100 anos, prestando condolências a esse grande compositor. Além de sua forte ligação com a cidade de Campos, pela famosa polêmica criada a partir do duelo musical travado entre Noel e o campista Wilson Batista.
Quinta-feira, dia 28 de janeiro a partir das 19h terá o sambista campista Geraldo Gamboa
O inseparável chapéu é uma espécie de marca registrada deste digno representante da velha guarda do samba campista. Depois de algum tempo afastado do samba, retornou em grande estilo, mostrando seu trabalho em shows em Campos e no Rio de Janeiro. Desta mente brilhante nasceu pérolas como “Pagode do Zé” e “ Nota de Cem”, esta última com refrão sendo cantarolado pelos amantes do samba. Aos 80 anos, Gamboa realiza um sonho, o CD com seu trabalho já está em fase de finalização e brevemente será lançado.
Aos 81 anos, tem uma grande família: sete filhos e 16 netos. Geraldo Gamboa também é conhecido por outro talento, o de alfaiate, e foi responsável pelas fantasias de várias escolas de samba de Campos. O compositor e cantor dedica-se ao samba romântico e ao carnaval desde o ano de 1954 e já compôs mais de 40 músicas. Gamboa tem uma brilhante passagem pela história do samba de Campos. Uma de suas canções, batizada como “Dança, Gracinha, Dança”, foi composta para a porta-bandeira da Mocidade Louca e gravada pelo saudoso conterrâneo Eli Miranda.

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