"Com postura?"
Reproduzimos aqui no blog, artigo escrito pelo rubro-negro, professor e blogueiro Fábio Siqueira, publicado hoje na Folha da Manhã. Vale a pena ler!!
"Com postura?
Recentemente, por ocasião de um show gospel que em sua estratégia de promoção espalhou pela cidade cartazes em locais não permitidos, repercutiu na blogosfera local o imobilismo da Postura municipal frente ao empastelamento promovido pela organização do evento.
De lá pra cá, venho observando atentamente reflexos da atuação deste setor e confesso que, após um aparente “choque de ordem”, sugerido por algumas ações iniciais, não há grande diferença com relação ao que se observava na gestão anterior. A não ser que você não seja amigo do Rei, quero dizer, da Rainha, ou se não “incomodar” alguém que tenha algum tipo de influência na corte. A propósito, o responsável pelo setor em questão é arroz de toda festa, isto é, apesar de bravo soldado da tropa de Arnaldo e de Mocaiber em outros momentos, continua firme em uma função gratificada apesar de toda “mudança” anunciada pela Prefeita.
Pelo que observo em diversos logradouros da cidade, a ocupação do espaço urbano, incluindo as calçadas, continua desordenada, como sempre, apesar de ter sido coibida por algumas semanas no início da atual gestão. Alguns estabelecimentos tiveram que se adequar às “novas” regras, mas, aos poucos, reocuparam as áreas públicas indevidamente transformadas em prolongamentos destes. Em outras áreas nem há estabelecimento propriamente dito, mas as tais mesinhas plásticas estão lá, em plena rua, dando suporte a estruturas móveis e freezers que fazem às vezes de lanchonetes de fast food. Um leitor incauto imaginaria que andei por bairros da periferia. Mas quem circula pelo Centro e pela Pelinca sabe bem que o que descrevo aqui pode ser diariamente observado não só naquela avenida, mas também em outras vias como Alberto Torres e Barão do Amazonas, dentre outras.
Parece restar então ao relapso responsável pelo setor na administração municipal a arte de perseguir alguns comerciantes que não falem sua língua ou não estejam adaptados a possíveis métodos de acomodação política. É necessário que a postura se paute por critérios claros e universais. Não é razoável supor que, por interesses escusos, a burocracia possa reter o andamento de processos no sentido de regulamentar o funcionamento de determinados estabelecimentos. As Leis reivindicadas, bem como eventuais flexibilizações, devem valer pra todos. "
Recentemente, por ocasião de um show gospel que em sua estratégia de promoção espalhou pela cidade cartazes em locais não permitidos, repercutiu na blogosfera local o imobilismo da Postura municipal frente ao empastelamento promovido pela organização do evento.
De lá pra cá, venho observando atentamente reflexos da atuação deste setor e confesso que, após um aparente “choque de ordem”, sugerido por algumas ações iniciais, não há grande diferença com relação ao que se observava na gestão anterior. A não ser que você não seja amigo do Rei, quero dizer, da Rainha, ou se não “incomodar” alguém que tenha algum tipo de influência na corte. A propósito, o responsável pelo setor em questão é arroz de toda festa, isto é, apesar de bravo soldado da tropa de Arnaldo e de Mocaiber em outros momentos, continua firme em uma função gratificada apesar de toda “mudança” anunciada pela Prefeita.
Pelo que observo em diversos logradouros da cidade, a ocupação do espaço urbano, incluindo as calçadas, continua desordenada, como sempre, apesar de ter sido coibida por algumas semanas no início da atual gestão. Alguns estabelecimentos tiveram que se adequar às “novas” regras, mas, aos poucos, reocuparam as áreas públicas indevidamente transformadas em prolongamentos destes. Em outras áreas nem há estabelecimento propriamente dito, mas as tais mesinhas plásticas estão lá, em plena rua, dando suporte a estruturas móveis e freezers que fazem às vezes de lanchonetes de fast food. Um leitor incauto imaginaria que andei por bairros da periferia. Mas quem circula pelo Centro e pela Pelinca sabe bem que o que descrevo aqui pode ser diariamente observado não só naquela avenida, mas também em outras vias como Alberto Torres e Barão do Amazonas, dentre outras.
Parece restar então ao relapso responsável pelo setor na administração municipal a arte de perseguir alguns comerciantes que não falem sua língua ou não estejam adaptados a possíveis métodos de acomodação política. É necessário que a postura se paute por critérios claros e universais. Não é razoável supor que, por interesses escusos, a burocracia possa reter o andamento de processos no sentido de regulamentar o funcionamento de determinados estabelecimentos. As Leis reivindicadas, bem como eventuais flexibilizações, devem valer pra todos. "
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