Crônica de uma morte anunciada
Walnize Carvalho
Não há como não deixar de
parafrasear o escritor e jornalista colombiano -Gabriel Garcia Márquez – e
utilizar como título de minha crônica
a obra consagrada deste brilhante autor.
Nem há, como também, ficar
indiferente e usar o velho chavão : “ A única certeza desta vida é a morte”.E
eis que o “paciente” sabia que iriam
adoecê-lo e ,quem sabe, até levá-lo a fenecer .Apesar da idade avançada gozava
de uma saúde de ferro de causar inveja aos mais novos.
Viril,simples, popular, sempre
foi figura querida e estimada pela cidade. Tinha convívio com qualquer classe
social: do operário ao intelectual.
Amigo, recebia em sua “casa” a
todos com o mesmo carinho e hospitalidade: quer os seus membros efetivos como
os visitantes. A “mesa” sempre posta com
um cafezinho tirado na hora complementado de saborosos pães representava o
verdadeiro alimento da alma.
Vivia assim: firme em seus propósitos, consciente do seus
deveres, trabalhando com honradez na missão a ele outorgada.
E foi, que como herói da resistência começou a ter que
administrar adversidades. Passaram a lhe dar doses homeopáticas de desânimo,
tristeza, desamor, incompreensão,
fraqueza, disputa de poder e com
as forças por um fio adoeceu... e morreu.
Com o coração enlutado, despeço de você... ESTÁDIO DO AMERICANO
FUTEBOL CLUBE.
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