Meninos, eu vivi-Walnize Carvalho
Leio notícia de que “por decisão judicial o Canecão (casa de shows do Rio) deixará o espaço dando lugar a UFRJ”.
Sem entrar no mérito da questão, de lá trago (como muitos que me lêem) memoráveis lembranças.
Quatro anos após a inauguração da Cervejaria “inaugurei” minha primeira saída noturna e... em plena lua de mel.
Janeiro de 1971.
O olhar curioso e admirado correu todo o ambiente. Mesas espalhadas no salão iluminado. Um painel expressivo feito por Ziraldo era o retrato da descontração.A boa música de Waldir Calmon ao piano acompanhado de seu conjunto estimulava aos que gostavam de dançar a sair do lugar e rodopiar...
Horas antes do espetáculo, garçonetes _ devidamente uniformizadas _ circulavam pela Casa anotando os pedidos ou servindo bebidinhas e tira gostos: Cuba libre com coca- cola e porções de batata frita caiu bem...
A fotografia tirada por uma profissional (moça simpática) guardo ate hoje.
Horas depois ,aparecia no palco com todo o seu molejo o cantor Wilson Simonal e cheio de ginga cantou “Na tonga da milonga do cabuletê”. Delírio total!E outros tantos sucessos como : “Mamãe passou açúcar em mim”; “Mustang cor de sangue” ;”Sá Marina”; “Meu limão,meu limoeiro”...
O tempo passou e outros shows inesquecíveis assisti como: Roberto Carlos, Chico Buarque com Pablo Milanés;Ney Matogrosso, Cazuza (gravado ao vivo em 1988) que resultou em sua despedida. Era o emocionante "O tempo não para".
È... O tempo não para! Lépido e fagueiro passa arrastando histórias ...Só não consegue levar da gente ,nossas saudosas lembranças!
Sem entrar no mérito da questão, de lá trago (como muitos que me lêem) memoráveis lembranças.
Quatro anos após a inauguração da Cervejaria “inaugurei” minha primeira saída noturna e... em plena lua de mel.
Janeiro de 1971.
O olhar curioso e admirado correu todo o ambiente. Mesas espalhadas no salão iluminado. Um painel expressivo feito por Ziraldo era o retrato da descontração.A boa música de Waldir Calmon ao piano acompanhado de seu conjunto estimulava aos que gostavam de dançar a sair do lugar e rodopiar...
Horas antes do espetáculo, garçonetes _ devidamente uniformizadas _ circulavam pela Casa anotando os pedidos ou servindo bebidinhas e tira gostos: Cuba libre com coca- cola e porções de batata frita caiu bem...
A fotografia tirada por uma profissional (moça simpática) guardo ate hoje.
Horas depois ,aparecia no palco com todo o seu molejo o cantor Wilson Simonal e cheio de ginga cantou “Na tonga da milonga do cabuletê”. Delírio total!E outros tantos sucessos como : “Mamãe passou açúcar em mim”; “Mustang cor de sangue” ;”Sá Marina”; “Meu limão,meu limoeiro”...
O tempo passou e outros shows inesquecíveis assisti como: Roberto Carlos, Chico Buarque com Pablo Milanés;Ney Matogrosso, Cazuza (gravado ao vivo em 1988) que resultou em sua despedida. Era o emocionante "O tempo não para".
È... O tempo não para! Lépido e fagueiro passa arrastando histórias ...Só não consegue levar da gente ,nossas saudosas lembranças!
Comentários
Não entro no mérito, assim como você, mas desde já adianto:
Suas memórias servem como uma "jurisprudência" sentimental que suplantaria qualquer tecnicidade legal.
Ao lê-las, me transportei a um tempo que não vivi, e creia: senti até saudades de onde não estive.
Um abraço do seu fã.
Principalmente quando citou o show "O tempo não para", do poeta do rock, Cazuza.
Senti uma "saudável" inveja...rsrs
E há quem diga que "Quem gosta de passado é museu"...
Não tenho culpa (e nem vocês) de gostarem do que é bom! E...convenhamos somos do século passado,não é? rsrsrs
Walnize