Arte de conversar - Martha Medeiros
"As relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar".
A gente sabe que o que mais se valoriza numa relação, hoje, é o sexo. De 1 a 10, eu diria que a importância do sexo numa relação é 10, realmente. Porque se não houver a liga, a química, vira amizade. Porém, qual a relação que não é composta de amizade?
De 1 a 10, eu diria que a importância da amizade numa relação é 11.
Não estou falando sobre namoros circunstanciais, sem compromisso.
Estou falando de relação pra valer, com intenção de morar sob o mesmo teto, de construir uma vida em comum. Como é que se faz isso com quem não se tem assunto, com quem o papo não progride, com quem não contribui com nenhum pensamento novo, com quem não rebate suas bolas? Quando a gente encontra uma pessoa com quem a conversa flui, parece que deixamos de ser estrangeiros no nosso próprio planeta. Conversa boa é um aconchego, um conforto, é como chegar em casa depois de um dia cansativo.
Eu acabei de ler um livro muito bacana, A elegância do ouriço, da francesa Muriel Barbery, e de certa forma ela faz um "elogio à conversa", porque as duas narradoras do livro, por mais que habitem mundos distintos, se fundem quando trocam idéias, passam à categoria de "irmãs", mesmo uma sendo uma zeladora de 54 anos e a outra uma menininha rica de 12.
É mágico o que a afinidade intelectual e emocional pode fazer por duas pessoas.
E quando isso se dá entre um homem e uma mulher em vias de se apaixonar, aí é o nirvana, o éden, o paraíso na terra.
Sexo bom e conversa boa: a fórmula dos amores indestrutíveis.
A gente sabe que o que mais se valoriza numa relação, hoje, é o sexo. De 1 a 10, eu diria que a importância do sexo numa relação é 10, realmente. Porque se não houver a liga, a química, vira amizade. Porém, qual a relação que não é composta de amizade?
De 1 a 10, eu diria que a importância da amizade numa relação é 11.
Não estou falando sobre namoros circunstanciais, sem compromisso.
Estou falando de relação pra valer, com intenção de morar sob o mesmo teto, de construir uma vida em comum. Como é que se faz isso com quem não se tem assunto, com quem o papo não progride, com quem não contribui com nenhum pensamento novo, com quem não rebate suas bolas? Quando a gente encontra uma pessoa com quem a conversa flui, parece que deixamos de ser estrangeiros no nosso próprio planeta. Conversa boa é um aconchego, um conforto, é como chegar em casa depois de um dia cansativo.
Eu acabei de ler um livro muito bacana, A elegância do ouriço, da francesa Muriel Barbery, e de certa forma ela faz um "elogio à conversa", porque as duas narradoras do livro, por mais que habitem mundos distintos, se fundem quando trocam idéias, passam à categoria de "irmãs", mesmo uma sendo uma zeladora de 54 anos e a outra uma menininha rica de 12.
É mágico o que a afinidade intelectual e emocional pode fazer por duas pessoas.
E quando isso se dá entre um homem e uma mulher em vias de se apaixonar, aí é o nirvana, o éden, o paraíso na terra.
Sexo bom e conversa boa: a fórmula dos amores indestrutíveis.
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