Salvando sonhos


Na vida a realidade crua em geral atropela os sonhos. Mas o que fazer com os sonhos atropelados? Deixá-los morrer à míngua, sem socorro?

Digo que sonhar é uma maneira mais romântica de fazer planos, a maneira otimista de fazê-los.

Não gosto de abandonar sonhos no meio do caminho, nem sei fazer isso. Se o clima anda árido não dá para deixar morrerem as flores, aí precisam de rega, de poda, de cuidado.

Acordar nas dores-manhãs às vezes é difícil, dá um medo enorme, uma vontade de se enrodilhar na cama e chorar no colo da mãe. Mas é preciso deixar a dor pra trás e apostar nas cores do dia.

Caminhar rumo ao sol, rumo à brisa, rumo ao dia que nasce. Caminhar rumo aos sonhos, rumo à vida.

Significado



no poema

e nas nuvens

cada qual descobre

o que deseja ver

Helena Kolody

Comentários

Jane Nunes disse…
Lindo! Bom acordar com essa leitura essa imagem.
bjs
Ana Paula Motta disse…
Só hoje, um dia depois, consigo retribuir a gentileza. É que estou aqui em meio a papéis e formulários até a alma. Beijos pro cê.

Postagens mais visitadas deste blog

Alzira Vargas: O parque do abandono

Carta de despedida de Leila Lopes

Celso Blues Boy: escolhi minha vida e escolho minha morte