Essa tal Felicidade...

O Brasil e os mais felizes no mundo
Por: EDITORIAL
Noutro ranking que se propõe a qualificar o mundo, 
o Brasil subiu uma posição,
 mas ainda está na retaguarda. 
Trata-se do “campeonato” dos países
 “mais felizes” no globo. Promovido pela Organização para a Cooperação
 e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a pesquisa passa o pente fino 
entre as 34 nações integrantes do colegiado,
 grupo ao qual tem sido incorporados Brasil e Rússia,
 como convidados de honra.


São 36 “competidores”. Ficamos em 33º, 

uma posição acima quanto à pesquisa anterior,
 o que significa dizer que deixamos dois sócios
 efetivos abaixo de nossa classificação. 
Isto é grande coisa? Quem sabe? Mas é algo a registrar.


A primeira colocada, com direito a pregar na parede

 o diploma de “povo mais feliz do mundo”, foi a Austrália. 
Tricampeã, por sinal.
 Suécia, Noruega, Suíça, Estados Unidos, Dinamarca, Holanda, 
Islândia e Grã-Bretanha completam, em ordem decrescente,
 a dezena de países onde seus povos sentem-se mais felizes.

Dentre os itens auferidos junto aos australianos estão
 elementos significativos como o fato de que 73% 
de seus habitantes (entre 15 e 64 anos) estão empregados;
 a expectativa média de vida é de 82 anos;
 a economia vive em crescimento há 20 anos; 
é considerado o único grande país desenvolvido 
que conseguiu evitar a recessão global de 2009; 
a moeda nacional, o dólar australiano, 
atingiu os melhores patamares dos últimos 30 anos etc.


Tricampeões, a Austrália não está tão feliz assim,

 pois, segundo os pesquisadores, 
começa a identificar desafios pesados 
para manter esse ritmo de crescimento 
(a atividade mineradora, por exemplo, 
está emitindo sinais de desaceleração) 
e despontam inquietantes traços
 de aumento na disparidade de renda, além de indícios 
de retorno do fantasma do desemprego.


E nós? Pelas análises da OCDE,

 “o Brasil conseguiu melhorar a qualidade de vida
 de seus cidadãos nos últimos anos”. 
Aos pesquisadores, “em geral, 
os brasileiros disseram estar mais satisfeitos 
com suas vidas do que a média dos cidadãos dos outros países analisados”. 
Oxalá sigamos adiante nessa feliz avaliação.
Fonte:Gazeta de Alagoas

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