Este é o retrato do que podemos chamar de Parque do Abandono. O lugar que já foi sede de outras entidades de interesse público, ultimamente estava servindo à Guarda Civil do município de Campos. Recentemente uma obra de reforma foi ensaiada no local, mas só na fachada principal do prédio. Seu interior continua abandonado e servindo para a bandidagem se esconder. Semana passada uma pessoa foi atacada quando passava pelo local. É inadmissível que um espaço desse tamanho fique abandonado no Centro da cidade, podendo ser utilizado para diversas outras atividades, como: estacionamento público, atividades esportivas, parquinho para crianças, enfim...uma enormidade de possibilidades. Vale lembrar que o Alzira Vargas é rodeado de hospitais, supermercados, academias, faculdades e residências particulares. As fotos acima foram feitas no fim do governo passado. Resolvi repetir, pois não está muito diferente atualmente. Fica o registro.
Comentários
Melhor se lembrando, mesmo a distância ir se acentuando em espaço e tempo, verifica que as análises, conversas e recordações fluíram com muita facilidade e no mesmo tamanho em identificação de pensamentos.
Até deu para questionar agora, se tudo não parecia ser examinado antecipadamente como um estudo técnico, ou mesmo pautado conciliatoriamente antes.
Percebeu, também, de forma surpreendente, que mesmo não sendo entre eles a diferença de idade elástica, contudo, já por tantos anos e pelas distâncias em que vivem, hábitos, costumes e razões de cada local em que residem, poderiam, como consequência, ter informações e visões diferentes, desaguando em haver contradições em seus pontos de vista.
Felizmente, agora olhando pelo retrovisor, verifica que houve efetiva conjugação de ideias.
Haveria alguma razão a justificar tal fato? Longe, em contatos semanais só de ouvir a voz, trocavam opiniões que pelo tempo despendido não oferecia oportunidade de aprofundamento.
Mas houve de fato um aconchego pessoal de cada um, sem se constituir, no entanto, em acomodação emocional da concordância fácil e agradável.
De tudo foi falado, aclarado, debatido em tamanhas proporções e em volumes significativos.
Pelo relativo tempo curto, as abordagens, agora observa, pareceram de levantamentos pessoais de anos e anos.
Credita-se, entende, pelo nível elevado de comunhão que sempre foi edificado em casa para ambos desde a idade primeira e que naturalmente foi bem aceito e absorvido, permanecendo inatacável depois de tanto tempo.
Todavia, se houve um conservadorismo no que possuem de capital moral e educacional, quanto aos sentimentos, amplas margens de crescimento foram alargadas e efetivadas.
São registros que só à distância, mesmo ainda que bem pouca do afastamento físico, possibilita a visão mais aberta do que aconteceu.
Interiorizada a vivência, as marcas da sensação da ausência se expandem, deixando claro que qualquer tempo foi pouco e o muito que se falou insuficiente.
Mas sem reclamos, realizado, abastecido pelo calor recebido e doado, não se distanciou do desejo de novos encontros.
Francisco Alberto Sintra