Humoristas protestam no Rio



Vários humoristas se reuniram nesta tarde na praia de Copacabana, na cidade maravilhosa, para protestar contra a legislação eleitoral que restringe e muito a atuação de programa de humor em época de eleições.Entre os presentes na caminhada "Humor sem Censura", estavam Cláudio Manoel, Hélio de La Peña e Marcelo Madureira, do Casseta e Planeta, o cartunista Jaguar, Castrinho, Lúcio Mauro Filho, Sérgio Mallandro, Nelson Freitas (Zorra Total), Maurício Menezes (Plantão de Notícias) ,o cantor Léo Jaime, Danilo Gentili, do CQC, e Sabrina Sato, do Pânico.


O site Terra ainda traz outras informações:

"A logomarca do Humor Sem Censura - um palhaço com a boca tapada por uma rolha - foi desenhada pelo cartunista Nani, ameaçado de processo pelo PT em julho, após fazer uma charge da candidata Dilma Rousseff como prostituta, comparando seu programa de governo a um "programa" conforme o gosto dos fregueses - no caso, partidos aliados, como PMDB e PDT.
Na caminhada, havia gente fantasiada tanto de Dilma "da esquina" quanto de "Serra Comedor", em alusão à piada criada no site YouTube sobre o programa eleitoral de TV em que o tucano usa seguidas vezes a palavra "como" - na forma de conjunção - para se referir a diversas pessoas que citava.
Cláudio Manoel, do Casseta e Planeta, lembrou que o grupo já estampou capas de revistas com montagens com os ex-presidentes José Sarney com cinta-liga e Fernando Collor "de bunda de fora" e que "não houve nenhuma ameaça". Embora a determinação seja do TSE, outro Casseta, Marcelo Madureira, afirmou que sua aplicação "reflete esse momento de 'hegemonia petista', em que não temos oposição". "

Comentários

Claudio Kezen disse…
Espero sinceramente que o TSE revise a regulamentação eleitoral neste aspecto, embora não acredite nisso.

Este traço arbitrário é antigo em tempos de predominância de um pensamento exclusivo, de qualquer viés ideológico.
Anônimo disse…
O Circo politicamente Incorreto

Eis que a tenda do grande circo está armada. Novamente a cada quatro anos o circo revoluciona suas atrações com as mais incultas bizarrices da digníssima política. Esqueça o circo tradicional e tente vislumbrar o hipotético e a verossímil subestimação da inteligência. Na arquibancada, o povo que pagou, que ainda paga, e que vai continuar pagando, assiste aflito e estupefato a mutação dos artistas circenses. No grande picadeiro, um a um, eles vão chegando, fantasiados de fúteis promessas, maquiados com a cara mais deslavada do mundo e famintos pelo tão famigerado voto.

No lugar do bom e velho palhaço, entra em cena um cara com nome de mato, o tal de tiririca, que pior do que tá não fica, e que chega com graça convidando a todos para mais uma zombaria. No lugar do homem que engole espada, chega um que adora agulha. Ao invés da mulher barbada, temos a grandiosa mulher pêra. No levantamento de papo, o cara da vez é o Maguila. O show ainda não está Maravilha, mas tem o marido dela que eu nunca vi na vida! E por falar em show tem ainda o KL, Bom pra rir e pra chorar. A comédia é real, uma pena mesmo é não poder rir pra valer, pois o absurdo também acompanha o circo, e num tom contraditório e TREmenda injustiça, o fazer humor com esses artistas está proibido.


Por: Maurício Indignatus

Postagens mais visitadas deste blog

Alzira Vargas: O parque do abandono

Carta de despedida de Leila Lopes

Celso Blues Boy: escolhi minha vida e escolho minha morte