Rapidinhas da Copa




*** A chefe do departamento de comunicação da entidade, Delia Fischer, pediu paciência para que o Comitê Disciplinar analise todos os dados do lance mais polêmico da partida entre Uruguai e Itália, a mordida de Suárez em Chiellini. Ela explicou que a aplicação do Código Disciplinar da Fifa fica a cargo desse grupo, que reforça ser independente, e que não pode especular a respeito do que "poderia ou não poderia acontecer".
- O comitê disciplinar não tem ainda todos os dados para tomar uma decisão. Analisará todos os elementos antes de emitir uma posição. É um comitê independente e está a cargo deles aplicar o código disciplinar. Vimos muitos rumores, então vamos esperar o comitê disciplinar fazer o seu trabalho. Não podemos de fato antecipar o que poderia ou não poderia acontecer. Vamos comunicar assim que houver uma decisão, mas por ora não temos mais a dizer sobre isso.
Antes do início do evento, Delia distribuiu algumas cópias do Código Disciplinar e citou novamente os artigos já informados na terça-feira a respeito das atribuições do Comitê Disciplinar e a possibilidade de produção de provas. O atacante uruguaio tem até as 17h desta quarta-feira para apresentar argumentos e provas ao comitê. (Globo.com)

*** O Governo de Gana declarou que enviou mais de 3 milhões de dólares em um voo fretado para pagar como prêmio ao elenco pelas atuações da seleção na Copa do Mundo.
O vice-ministro de esportes, Joseph Yamin, falou à rádio Citi FM em Accra que o governo fretou o avião para viajar de Gana para o Brasil na terça depois que as Estrelas Negras ameaçaram não viajar a Brasília para encarar Portugal pela falta de pagamento.
Um comunicado do Federação Ganesa de Futebol disse que o presidente John Dramani Mahama assegurou aos jogadores que eles receberiam o dinheiro.
"O governo está pré-financiando o pagamento das Estrelas Negras, que será reembolasado quando o dinheiro dado pela Fifa será pago após a disputa do torneio no Brasil", afirma.
Com um ponto somado até o momento, Gana ainda tem chances de se classificar às oitavas de final, Para isso, terá de torcer por um vencedor entre Alemanha e Estados Unidos, bater Portugal e tirar a diferença no saldo de gols.
A seleção africana enfrentará Portugal no Estádio Nacional, em Brasília, às 13h (de Brasília) de quinta-feira.(ESPN Brasil)

*** Aécio Neves entusiasmou-se com a goleada do Brasil ontem e cogitou ir ao Mineirão no sábado. Depois, refletiu e recuou. Decidiu assistir ao jogo pela TV. Sem risco. (Radar On Line)

***  Um grupo de torcedores colombianos e brasileiros mudou o mapa da América Latina por sua conta e risco. Durante o jogo em que a Colômbia ganhou de 2 a 1 da Costa do Marfim, na semana passada, os torcedores gritavam a uma só voz no Estádio Mané Garrincha.
 "Somos todos América Latina, menos a Argentina!" 
Há testemunhas. (Ancelmo Gois)

*** Ricardo Teixeira passou os últimos dias em Punta del Este, no Uruguai, onde assistiu aos jogos do Brasil. Hoje, embarca para a Europa, onde pretende passar os próximos dois meses rodando o continente num iate que alugou. ( Radar On line)

*** Na primeira vez que a Marselhesa foi entoada na Copa do Brasil, Karim Benzema ficou calado. O artilheiro e principal jogador da seleção francesa escolheu não cantar o hino nacional de seu país em um protesto silencioso contra a xenofobia presente na letra e na sociedade multicultural da França. Benzema, como milhões de franceses, é filho de imigrantes de uma das colônias que o país teve no século 20, no caso dele, a Argélia. E a letra da Marselhesa diz: "Às armas, cidadãos / formai vossos batalhões / marchemos, marchemos! / Que um sangue impuro / banhe o nosso solo."
As palavras são de 1792, uma época em que a França estava dominada por exércitos estrangeiros, contra os quais a Marselhesa invocava sua ira. Mas, na leitura moderna, a expressão "sangue impuro" é interpretada como uma referência aos imigrantes e seus filhos, cujos direitos civis vêm sendo cada vez mais ameaçados com a ascensão de grupos políticos de ultradireita.
O protesto de Benzema ganhou o centro do debate político no ano passado, quando Jean Marie Le Pen, o presidente de honra do partido ultraconservador Frente Nacional, sugeriu que ele não fosse mais convocado por não cantar o hino.
Le Pen, em sua fúria contra aqueles que não considera "os verdadeiros franceses", é o mesmo que exigira, em 1998, que não fossem convocados à seleção jogadores negros ou de origem árabe. Mas é a essa geração Black-Blanc-Beur (negros, brancos, árabes) que o futebol francês deve seu único título mundial. (UOL)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Carta de despedida de Leila Lopes

Alzira Vargas: O parque do abandono