Feriados
Três dias já se passaram do mês em curso e (que chato!) já “enfrentamos” um
feriado:
- Finados - e outro - Proclamação da República - está por vir...
Ofereço uma
fatia de picanha a quem adivinhar de que forma – quase unânime – foi curtido este
período de descanso: “prainha cheia, cervejinha gelada, carninha no ponto e
música (?!) em som alto de possantes carros”. E o descanso? Ficou para
segunda-feira, de preferência, após as aulas (para quem é estudante) ou depois
do trabalho (para quem arrastou o dia entre bocejos e olhadas de relógio).
Sem
rabugice e carregando nas tintas do humor, via de regra, feriados são feitos
para diversão. E há diversão para todos os gostos. Uns se cansam mais do que
descansam nas idas e vindas à beira-mar, no levantamento de copos e no girar o
corpo sobre a toalha estendida na areia da praia a fim de caprichar no
“bronze”, afinal o verão já está batendo à porta...
Outros
optam (neste grupo me incluo) por caminhadas matinais respirando o ar puro e no
fim da tarde buscam uma rede na varanda e saboreiam a leitura de um bom livro.
E há os que
se dedicam a organizar coisas pessoais e até colocar o sono em dia.
A maioria –
posso afirmar – não se dá conta do significado destas datas; do que é
comemorado ou reverenciado em tais ocasiões.
Sem
moralismo e carregando nas tintas da ponderação, o bom seria que neste “pit
stop” que fazemos em nossas máquinas
durante este período de recesso dedicássemos alguns momentos para reflexão.
E foi
meditando, principalmente sobre o Dia de Finados de outros tempos que
espantei-me com o diálogo entreouvido na porta do cemitério.
Dizia um
amigo para outro: - Fez o quê de bom no feriado? E o outro respondeu: - Rolou
churrasco todos os dias! E completou: - Aparece hoje lá em casa para o enterro
dos ossos!...
Alerta
geral: mais um feriado ainda este mês: no dia 20 – Zumbi dos Palmares.
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