Rosinha comemora veto de Dilma. É hora de trabalhar, então...

DO G1:

"Após o comunicado do veto parcial da Presidente Dilma Roussef ao projeto de lei que mudaria as regras da distribuição dos royalties, prefeitos de cidades, como Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, respiram aliviados e voltaram a pensar no planejamento para os próximos anos. Antes da decisão da presidente, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, havia anunciado que a cidade poderia 'parar' sem os recursos dos royalties.
Com o veto parcial, a distribuição dos royalties dos contratos já licitados não sofre nenhuma alteração, e apenas os recursos recebidos de futuros contratos serão alterados. Para a prefeita de Campos, o veto parcial da presidente trouxe de volta a estabilidade administrativa ao município.
“Sempre acreditei na postura da presidente Dilma, enquanto representante do Brasil, em não fazer com que os municípios produtores quebrassem e não deixasse o país no descrédito. Na minha opinião, rasgar contratos é manchar a imagem do país com investidores internacionais”, disse a prefeita.
Rosinha ainda comentou sobre os futuros projetos da cidade que poderiam ser interrompidos caso a proposta do Congresso fosse totalmente aprovada. “Estávamos com uma instabilidade administrativa por causa do risco da redistribuição. Tivemos que segurar’os novos projetos, mas agora vamos entrar 2013  com um novo planejamento. Agora tenho estabilidade para tomar decisões, o que eu não estava podendo fazer enquanto a definição não saia. Todos os projetos em andamento no meu atual mandato vão continuar no próximo ano”, finalizou a prefeita que ainda exaltou o fato de a pre4sidente ter destinado 100% dos futuros royalties à educação. “foi o melhor que ela fez”.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Petróleo de Campos, Marcelo Neves, a decisão da presidente foi a mais justa. “O Brasil está em franca ascensão e dentro deste cenário não se pode desrespeitar os contratos já estabelecidos. Para Campos isso significa que podemos continuar com a atual política de crescimento que já estávamos adotando. Estamos preparando o município para o desenvolvimento industrial que vem junto com a exploração do petróleo”.
A possibilidade de um veto total na distribuição dos royalties poderia afetar diretamente vários projetos da cidade no próximo ano. O orçamento de 2013, já aprovado pela Câmara de Vereadores, chegou a R$ 2,4 bilhões e é o maior da história do município. A receita vinda da exploração do petróleo representa mais de 60% da arrecadação da cidade e todos os projetos, segundo a prefeita, estavam prejudicados."
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Pois bem, prefeita. Que tal agora começar a trabalhar um pouquinho, pois desde a eleição, a cidade está parada. Manifestações, ruas esburacadas, denúncias na Fundação Municipal do Esporte e muita insatisfação. Agora que esse blá-blá-blá foi resolvido, mãos à obra!!!!

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