A incrível e inacreditável história da demissão de Mano Menezes- Por Paulo Vinícius Coelho
Opinião do comentarista e jornalista Paulo Vinicius Coelho, da ESPN Brasil:
Sexta-feira pela manhã, tento de novo. Perto das 11h, ele telefona. Falo do boato...
O boato da quinta dava conta de que Mano Menezes já teria recebido a informação de que o gato havia subido no telhado. Essa parte,ao menos, estava desmentida. Mano não sabia de nada.
O que aumenta o tamanho da sacanagem!
Daqui para a frente, é opinião. Nenhum técnico brasileiro, hoje, fará a seleção jogar um futebol tão brasileiro quanto Mano vinha conseguindo fazer. Bola saindo pelo chão, chegando à frente com toque, as linhas se afinando, aproximando-se, o time compacto. Era um time brasileiro e atual ao mesmo tempo.
E isso mostra o absurdo da decisão, da demissão.
Se Andrés continua na seleção, o técnico é o atual do Corinthians. Acho eu. Aqui não há informação.
Minha opinião: Não sou admirador da seleção da cbf, mas o que fizeram com o Mano foi uma tremenda sacanagem. Qualquer um que entrar agora não somará em nada. O trabalho começará do nada. E Felipão, com todo respeito, é brincadeira de mal gosto. Muricy é retranqueiro demais. O técnico que mais gosto é o Cuca, mas, infelizmente é perdedor. Aguardemos...
"Toca o celular às 16h, mais ou menos, na quinta-feira. André Plihal informa que o boato na Argentina era forte. Que Mano Menezes poderia ser demitido a qualquer momento. Era preciso checar e eu poderia ajudar. Tento o telefone do Mano, que a esta altura já estava no Brasil. E... Nada! Telefono então para seu procurador, que não sabe de nada, também.
Mano diz que não há nada. A Folha de S. Paulo publicou hoje que a saída repentina do estádio do presidente da CBF, José Maria Marin, teria causado mal estar. "Eu lá vou me meter na agenda do presidente? Houve boato de que briguei com o Andrés e não é verdade."
Não sou do tipo que acha que onde há fumaça há fogo. Às vezes não há. Vários boatos já foram desmentidos. Tite seria demitido do Corinthians ano passado. Ficou e foi campeão da Libertadores.
Mas quando o boato existe, o alvo do boato não sabe de nada e o boato se confirma, então há sacanagem da grossa. É fogo!
Como Mano fez, só Tite é capaz.
Nem Felipão, nem Muricy.
Quando o time começa a se afinar, vem a guilhotina.
Amadorismo total de Marin, Andrés e Marco Polo Del Nero. Os três juntos, por mais que seja possível, em breve, definir o papel de cada um dos vilões.
No fundo, nem na hora do almoço havia.
Porque nem Mano Menezes tinha condição de dizer que estava caindo.
E estava!"
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