Celso Blues Boy: escolhi minha vida e escolho minha morte
Fumante, Celso não procurou tratamento para a doença.:foto: reprodução internet Abaixo o depoimento emocionado de um amigo de infância de Celso Blues Boy, publicado no jornal O Fluminense. No texto, o motociclista David Moreno Filstein, que também o acompanhou em alguns de seus últimos shows, confirma que o bluesman - falecido esta semana vítima de câncer na laringe - não fez nenhum esforço para se tratar e largar os vícios que acabaram contribuindo para sua doença. Fica o registro e o alerta: Lembrança de um amigo Somos amigos de infância e tive o prazer de conviver muitas das fazes de sua vida. Quando foi expulso de casa na sua adolescência morou na minha casa por alguns meses antes de ser o Celso Blues Boy. Quando descobriu sua veia de Bluseiro, curti suas músicas quase em primeira mão (Aumenta que isso ai é Rock Roll, Sempre Brilhará e outros clássicos por ele gravados para nosso puro deleite). Ao longo de sua jornada tocando com vários músicos e amigos em bares ...
Comentários
Acho que depois que inventaram os tais sistemas de som que são adaptados aos carros, a tranquilidade de qualquer um foi por água a baixo.
Faço muito esforço, tristemente, para entender como se a legislação brasileira não permite adaptações aos veículos e no caso aqueles sistemas o são, podem eles ser vistoriados e emplacados anualmente.
Independentemente, de qualquer forma, andam pelas ruas vomitando em altos decibéis, atraindo a atenção de todos a atestar as suas loucuras e insanidades.
Só assim para classificar como uma pessoa se presta a transitar com um som alto, que nem ele mesmo suporta, pois os carros trafegam com os vidros abaixados.
Imagino até que seja uma necessidade de afirmação, o que o som lhe confere no chamamento de atenção.
Levo mais adiante a ideia que deve ser, até mesmo, um problema de ordem psicológica, pois o objetivo mesmo é provocar a todos.
Se muito incomodar, então, ainda melhor.
Não é mais coisa de adolescente simplesmente. Adultos, pais de famílias andam aos “berros” pelas ruas.
Infelizmente somos levados a refletir o que será de seus filhos no futuro.
Já se sabe que o ensinamento maior para a formação do caráter de uma criança, dentre outros, é o exemplo vindo de casa.
Talvez de boa ideia fosse –– penso –– que haja uma campanha pelos meios maiores de divulgação, transformando tal comportamento em um procedimento ridículo, ou seja, que a pessoa se sinta “cafona” diante do que pratica.
Não se pode admitir que outros, a propósito das insanidades de muitos–– porque hoje já são muitos –– fiquem reféns de mazelas auditivas.
Sem contar, é claro, que sempre tais desvios estão acompanhados de sons e músicas de péssima qualidade.
Se já não se justificaria se de bom nível fosse, me insurjo ainda mais quando é limitado ao pior, o que me parece incultura.
Francisco Alberto Sintra.