Rapidinhas do dia
***Um grupo no Facebook denominado “RELEMBRANDO CAMPOS!!” (confira aqui)
tem divulgado imagens interessantes que contam e relembram muito da
história de Campos, mostrando ícones arquitetônicos da cidade que foram
devorados pelo “progresso” e inércia do poder público e da própria
sociedade.
Os membros do grupo tem publicado fotos
antigas mostrando monumentos, prédios e áreas públicas, que mostram
muito verde e pouco cinza do concreto, em uma cidade mais atrativa e
agradável de se viver. Confira abaixo algumas das imagens lá postadas:
(Blog Ponto de Vista- Christiano Abreu Barbosa)
*** O contrato de Fernando Gabeira
com a Globonews tem uma cláusula para desanimar os líderes partidários
que ainda sonham com seu apoio ou até eventual candidatura em 2014. Nos
próximos dois anos, Gabeira estará proibido de participar de qualquer
campanha política. Sequer poderá emprestar seu rosto para apoiar
candidatos.
(Radar On line- Lauro Jardim)
*** Dhaqabo Ebba "viu", já adulto, a virada do século XIX para o XX, a
Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, a Segunda Guerra Mundial... E
por aí vai. O etíope alega ter 160 anos, embora não haja certidão para comprovar. O
idoso deu uma entrevista a um repórter da Oromiya, TV estatal da
Etiópia. O repórter ficou tão impressionado com os conhecimentos de
Dhaqabo sobre a história local que acabou convencido de que o etíope realmente já viveu 16 décadas.
O que causou mais surpresa foram os detalhes contados por Dhaqabo acerca da invasão italiana da Etiópia em 1895.
"Quando a Itália invadiu a Etiópia, eu tinha duas esposas, e meu filho já tinha idade para ter o seu rebanho", disse o idoso ao repórter Mohammad Ademo.
O etíope disse querer ser submetido a algum teste que possa mostrar que ele fala a verdade.
Se
a idade de Dhaqabo puder ser comprovada, o africano será o recordista
como pessoa com mais idade na Terra. A atual marca pertence à francesa
Jeanne Calment, que viveu 122 anos.
A pessoa mais velha ainda viva é Misao Okawa, do Japão, com 114 anos.
(Site Page Nout Found)
*** As canções de Julio Iglesias, George Harrison ou Nino
Bravo a todo volume serviam de pano de fundo para as torturas na
ditadura de Augusto Pinochet, mas ao mesmo tempo os presos buscavam
alívio na música.
"My Sweet Lord", de Harrison, "Eu quero apenas", Roberto
Carlos, "Venceremos", "Libre", de Nino Bravo, ou várias canções de
Julio Iglesias fora usadas para abafar os gritos das torturas ou
diretamente para abalar os presos, explica à AFP a professora da
Universidade de Manchester (norte de Inglaterra) Katia Chornik.
"São músicas que os presos que entrevistei mencionaram,
nomes de canções que apareceram mais de uma vez. Mas temos que pensar
que o numero de pessoas detidas chega a 40 mil. Foram mais de mil locais
e eu me concentro em nove", disse a investigadora.
Katia Chornik estuda o papel da música nos centros de
detenção, prisões e campos de concentração da ditadura de Pinochet
(1973-1990). O golpe de Estado completa 40 anos nesta quarta-feira.
"Comecei a investigar há uma década. Comecei a
investigar a música nos campos nazistas e percebi que havia uma situação
que me tocava muito mais de perto - meus pais estiveram presos -, que
era a dos campos chilenos", relatou. "Em alguns locais, a música
continuava quando os agentes haviam cumprido seu horário, continuava a
todo volume", explicou.
Por exemplo, "havia um centro de tortura na rua Irã de
Santiago que os agentes chamavam de 'discoteca': o objetivo era calar os
gritos dos prisioneiros". "Na chamada 'no-touch torture' ou tortura sem
contato que foi desenvolvida pelos Estados Unidos desde os anos 50 e
que ainda é observada no contexto da guerra ao terror, são usadas
músicas e sons como forma de saturar os sentidos e provocar
desintegração psicológica", explica.
Carlos Reyes, fotógrafo chileno exilado em Londres, pasou dois anos
detido no Chile e contou à AFP que "muitas vezes quando havia sessões de
tortura colocavam música muito alta". "O que tocava na rádio. Qualquer
música que estava na moda. Nos campos de concentração colocavam música
militar para marchar, para cantar, te obrigavam a cantar", relembra. "A
música era parte das 24 horas do dia", resume o fotógrafo.
(Terra)
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