Recebi de um amigo o e-mail abaixo que reproduzo aqui no Sociedade, com texto e imagens de outras enchentes em nossa cidade. Para os mais novos e os que sempre ouvem falar da famosa enchente de 66 (sou um deles), eis um relato interessante. Ainda houve uma enchente marcante em 1943, como veremos. Infelizmente não sei de quem é autoria do texto, mas vale o registro: "Com o período das chuvas em Campos e região, sempre nos perguntamos: será essa é a maior cheia de todos os tempos? Nas várias respostas, algumas remetem a grande cheia de 1966, responsável direta pela construção dos diques, principalmente na região central. Os anos de 1943 e 2007, também entram nesta lista, pela forma como deixaram a cidade, na parte central, com muitas ruas alagadas. Com diques ou sem eles, o que fica registrado oficialmente é que o ano de 2007 foi o de nível mais alto registrado pelas réguas de medição, no Paraíba do Sul. Em 1966 o nível do Rio chegou a 10,80; mas como não haviam diques...
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Passei boa parte da manhã assistindo ao casamento do herdeiro da coroa.
Foram cenas de grandeza de gosto pela beleza dos participantes, da festa, comportamento dos convidados e a suntuosidade do evento.
Mas, de tudo, de tudo mesmo, o que mais me chamou a atenção foi a dedicação e respeito da população pela família monarca.
Em todo o trajeto e o tempo inteiro, ao que mostrou a televisão, foram manifestações de carinho, atenção e até de devoção à realeza.
Fico a imaginar aqui, agora, que nível de sensibilidade levaria aquelas pessoas à tamanha demonstração.
Não levo em conta a parte de convidados, naturalmente expressões da melhor sociedade europeia, mas não me distancio da elegância e beleza das mulheres.
Na linha popular, vimos de tudo.
Pessoas grandemente integradas e colaboradoras para o esplendor da solenidade, demonstrando com abastança seus sentimentos pelos noivos.
Aplausos, cumprimentos, mensagens e, principalmente, exemplar comportamento de civilidade apresentada ao mundo.
A Inglaterra vive um momento de grandes dificuldades, com política de arrocho econômico causando certo desconforto para todos os lá nascidos.
Mas não se tratava de uma festa carnavalesca, liga dos campeões ou copa do mundo, onde todos se reúnem numa agenda comum.
Era o casamento do neto da Rainha, herdeiro do trono e, quem sabe, futuro detentor do cargo maior no Reino Unido da Grã Bretanha.
O que, convenhamos, não é pouco, não!
Afora o aspecto da importância daquele país europeu para o mundo, ainda fico preso e até de certa forma incrédulo pelo espetáculo da cultura e civilidade pelas suas tradições exibidas escancaradamente pela população.
Naturalmente que existem contestadores ao regime inglês, mas, até o momento, não li, vi ou ouvi em qualquer lugar inconformismo, vandalismo e acontecimentos mais agressivos.
Evidentemente, claro, que não há unanimidade, mas no curvar às tradições, acabou prevalecendo o bom senso.
Traçando um paralelo, vimos faz pouco tempo a catástrofe no Japão, onde em algumas localidades a água era racionada e a comida a divisão de um bolo de arroz.
A disciplina do povo se efetivou tão fortemente, que não se tem registros de assaltos às mercearias e casas de comércio de alimentos, em qualquer lugar do país, mesmo à custa da sede e fome de muitos.
Se aqui para alguns a festa da realeza não agradou, não foi de aceitação total, compreensível é.
Moramos no Brasil, onde a cultura, a política, a educação, enfim, tudo é diferente.
E eu sou filho delas.
Mas sem que as minhas manifestações se traduzam em críticas ou até mesmo arrogante contestação ao entendimento de quem quer que seja, mas aquele tipo de evento “água com açúcar”, de vez em quando em nosso meio, acredito, talvez nos fizesse muito bem.
Não sou dado a comportamento irreverente quanto à opinião de outrem, mas que gostei, gostei, e muito, da festa de casamento de William e Catherine.
E se eu pudesse, também lá estaria vivenciando tudo aquilo, de forma anônima, sozinho no meio da multidão, o que seria muito melhor.
Agora, com todo o respeito, para completar, na transmissão da Globo, a linda jornalista Renata Vasconcelos, sempre exemplarmente se apresentando, deixou à mostra discretamente e em poucos momentos as suas belas pernas, o que, não é nada, não é nada, mas também foi muito bom de se ver.
Francisco Alberto Sintra