O AMOR ETERNO PASSEIA DE ÔNIBUS Marina Colasanti Vou atribuir esta história ao Rubem Braga. Primeiro, porque acho que foi ele que me contou há muito tempo. Segundo, porque, se não foi ele, deveria ter sido, já que a história tem toda a cara de Rubem Braga. Pois bem, antigo apaixonado pela praia e observador atento de seus freqüentadores, Rubem reparava num casal de velhinhos que todo dia, ao final da tarde, passeava na calçada. Iam de mãos dadas, olhando as ondas, trocando umas poucas palavras, sem pressa, como quem já se disse tudo o que havia de importante para dizer. Às vezes levavam um cão, outras vezes iam sozinhos. Tinham um ar doce e apaziguado que encantava Rubem. Afinal, dizia-se o cronista olhando o casal, o amor é possível e, na nossa pequena medida, pode até mesmo ser eterno. A vida quis que um dia Rubem conhecesse uma jovem senhora, a qual se revelaria adiante parente do casal de velhinhos. E foi por ela, numa tarde em que louvava encantado o amor daquel...
Comentários
Vai dormir no sofá hoje!!!rsrs
não é minha essa frase pôxa!!!
ouvi de um sujeito passando pelo bar do carneiro.
Mas que é engraçada é!!!
ehehehehe
tá bom!
quer mais frases desse tipo e outros, li o livro em 2 dias e junto com meu excelentíssimo dando boas gargalhadas e o placar no final deu igual, livro "Ironia" - frases sotas que deveriam ser presas de josé francisco de lara, para pessoas que levam o bom humor a sério, exemplo:
"Parceiro feio é que nem pantufa: dentro de casa pode até ser confortável, mas na rua dá uma vergonha!!!
ótimo domingo de Páscoa pra ti!