Hexa...gerados! - Walnize Carvalho
Em matéria de paixão somos exagerados, intensos, viscerais. Ainda mais quando o que nos desperta tal sentimento é o FUTEBOL.
E é, mais ou menos assim: quando ele corresponde às nossas expectativas o cercamos de elogios, de juras de amor eterno. Somos capazes de brigar por ele, reconsiderar pequenos deslizes e abdicarmos de sagradas horas de sono parar ficar em sua companhia.E ai de quem o considere “amor feinho”, bonitinho, bonzinho ou mais diminutivos! O defendemos com unhas e dentes, ou melhor, com os pés e o coração.
Ele é tão envolvente que muda toda a nossa rotina. Adeus caminhadas matinais, pontualidade no trabalho, passada regular no supermercado (toda quinta tem oferta!),cineminha dos fins de semana, churrasquinho na esquina, ida ao play do shopping com os filhos. Festinhas da escola dos pequenos, nem pensar!
Ficamos tão anestesiados que passamos da hora de comer... ou comemos demais as unhas!
Em contrapartida quando ele nos decepciona...sai de baixo! Não lhe poupamos crítica.Munidos de língua afiada buscamos as palavras mais duras para classificá-lo ou desclassificá-lo?!?
Damos a ele total desprezo a ponto de nem querer ouvir falar seu nome. Arquivamos tudo que faça lembrar dele: camisas, adereços, objetos ( especialmente aquela caneca que nos foi dada de presente, onde está estampado “o seu retrato”).
Esquecemos da Copa e nos “fechamos em copas”.Buscamos isolamento e no silêncio do nosso quarto reiniciamos a leitura do livro que andava esquecido sobre a mesa da cabeceira.
Juramos a nós mesmos que não iremos render aos seus encantos!
Quem sabe passado o desgosto...Quem sabe daqui há quatro anos...Quem sabe!?!...
Walnize Carvalho
E é, mais ou menos assim: quando ele corresponde às nossas expectativas o cercamos de elogios, de juras de amor eterno. Somos capazes de brigar por ele, reconsiderar pequenos deslizes e abdicarmos de sagradas horas de sono parar ficar em sua companhia.E ai de quem o considere “amor feinho”, bonitinho, bonzinho ou mais diminutivos! O defendemos com unhas e dentes, ou melhor, com os pés e o coração.
Ele é tão envolvente que muda toda a nossa rotina. Adeus caminhadas matinais, pontualidade no trabalho, passada regular no supermercado (toda quinta tem oferta!),cineminha dos fins de semana, churrasquinho na esquina, ida ao play do shopping com os filhos. Festinhas da escola dos pequenos, nem pensar!
Ficamos tão anestesiados que passamos da hora de comer... ou comemos demais as unhas!
Em contrapartida quando ele nos decepciona...sai de baixo! Não lhe poupamos crítica.Munidos de língua afiada buscamos as palavras mais duras para classificá-lo ou desclassificá-lo?!?
Damos a ele total desprezo a ponto de nem querer ouvir falar seu nome. Arquivamos tudo que faça lembrar dele: camisas, adereços, objetos ( especialmente aquela caneca que nos foi dada de presente, onde está estampado “o seu retrato”).
Esquecemos da Copa e nos “fechamos em copas”.Buscamos isolamento e no silêncio do nosso quarto reiniciamos a leitura do livro que andava esquecido sobre a mesa da cabeceira.
Juramos a nós mesmos que não iremos render aos seus encantos!
Quem sabe passado o desgosto...Quem sabe daqui há quatro anos...Quem sabe!?!...
Walnize Carvalho
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