SORTEIO DA COPA


Homenagens a Nelson Mandela marcam sorteio da Copa e geram emoção na plateia

Líder sul-africano faleceu aos 95 anos nessa quinta-feira e foi lembrado em evento


Realizado no dia seguinte à morte de Nelson Mandela, o sorteio
 da Copa do Mundo de 2014, nesta sexta-feira, virou um palco de
 homenagens ao líder sul-africano.
A Fifa começou o evento com imagens que emocionaram
os presentes no resort na Costa do Sauípe (BA).

Antes mesmo de a festa começar, imagens de Mandela
apareciam em telas menores colocadas em frente ao palco,
provavelmente como um teste dos organizadores.
 Mas bastou ver o sul-africano para
quase todos os presentes começarem a aplaudir.

A reação foi a mesma na abertura do evento,
 quando muito mais imagens foram colocadas no telão do palco.
Os vídeos ainda continham o presidente da Fifa, Joseph Blatter
, anunciando que o Mundial de 2010
seria na África do Sul e intensa celebração no país.

As palmas aumentaram quando Mandela
 apareceu segurando o troféu da Copa do Mundo,
 emocionado, e trocando abraços com Blatter, Eto’o
, Pelé e outros jogadores.
O ex-presidente da África do Sul aparecia chorando e sorrindo
, comovendo parte dos presentes no sorteio.

Quando entraram no palco, juntos, a presidenta da República,
 Dilma Rousseff, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter,
 logo lembraram do líder sul-africano em suas primeiras palavras
. “Nós combinamos com a senhora presidente que
vamos começar essa festa com um minuto de silêncio”,
 disse o suíço.

“Um minuto de silêncio em memória do grande líder sul-africano
, Nelson Mandela. O Brasil e o povo brasileiro se inclinam
diante de sua memória”, prosseguiu Dilma,
 que viu Blatter interromper o que seria um minuto
segundos depois. “Agora vamos celebrar Mandela
 e o futebol com aplausos”, disse o dirigente da Fifa.

Quase todos os presentes obedeceram
 tanto os pedidos de silêncio quanto os de aplausos
. Na sequência da festa, o rapper Emicida,
durante sua apresentação, cantou “Muito obrigado, Mandela!”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Alzira Vargas: O parque do abandono

Carta de despedida de Leila Lopes