Vício em Vinícius
Walnize Carvalho
Sou Vinícius de Moraes desde “mocinha”.
Tenho dele, vários poemas transcritos
em um “caderno de recordações”, que à época da adolescência era comum as
colegas do ginasial trocarem entre si.
Como também um LP (1977) guardado
comigo, do qual muito gosto. É daqueles que você fala: “Não dou, não alugo, não
empresto!”...
Estive nos idas de 90
visitando ”A Toca do Vinícius”, livraria e um centro de referência da bossa
nova. A loja possui uma grande coleção de livros, CDs, DVDs, LPs e artesanato,
de onde adquiri mimos, que também estão no meu acervo “Viniciano”.
E depois tome livros, discos
...
Quando estreou o documentário
“Vinícius”, lá estava eu na primeira fila do Cine-Teatro da UFF (Niterói).Emoção à
flor da pele.
Um fato marcante e confessional: Era uma
tarde (não em Itapuã), mas no “Farol de São Tomé”.Domingo.14 de janeiro de
1973.Retornava daquele balneário para Campos, onde mais tarde nasceria meu
segundo filho.Chamaria Vinícius.Meu saudoso pai(sem saber do nome escolhido),
timidamente, me pediu se poderia ser Guilherme(fazendo
referência ao seu avô e tio - seu professor das primeiras letras).Pedido feito
e aceito.
Sendo assim, nesses 100 anos do Poetinha ,afirmo:
meu bem querer ao Vinícius de Moraes será eterno enquanto EU DURE...
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