Argentino que ganhou Nobel da Paz nega ligação de Papa Francisco com a ditadura
Gostei muito da notícia que li no site Globo.com esta manhã.
"O prêmio Nobel da paz argentino, Adolfo Pérez Esquivel, disse que o
Papa Francisco não mantinha vínculos com a ditadura militar que governou
o país nos anos 1970 e 1980.
Perez Esquivel, uma das vítimas do regime militar, defendeu o Papa de
acusações de envolvimento no caso do sequestro de dois religiosos por
órgãos de segurança argentinos.
As suspeitas foram veiculadas em um livro do jornalista Horácio
Verbitsky, que tem a reputação na Argentina de manter grande proximidade
com o governo de Cristina Kirchner.
Em uma biografia autorizada publicada em 2010, Bergoglio defendeu-se
das acusações, dizendo que intercedeu junto aos militares pelos dois
detidos, entre outros perseguidos por um regime que matou cerca de 25
mil pessoas.
Órgãos da imprensa argentina críticos à presidente, como o jornal
Clarín, ressaltaram nesta quinta-feira (14) a difícil relação entre
Cristina Kirchner e o cardeal Bergoglio, que costumava se reunir com
políticos de oposição e sindicalistas."
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