Viver:Eterno aprendizado

Walnize Carvalho

Afastada dos bancos escolares de há muito. Havia tentado o vestibular e passado. E como aluna aplicada que sempre fora, no primeiro dia de aula lá estava.
Primeira carteira. Atenta a tudo. Tomando nota de quase tudo. Não perdendo nenhum detalhe.
Tiraria dúvidas, quem sabe, futuramente.
A disciplina ministrada era por demais fascinante.
O mestre pacientemente apresentava a matéria.
A mulher ao término da aula, seguiu para casa.
Mais tarde, após rituais caseiros noturnos – banho, lanche e música para relaxar – buscou o caderno para reler e encontrou as anotações:
- Distribuir SORRISO;
- Exercitar AFETIVIDADE;
- Manter a CALMA.
Parou. E então se deu conta que versos da canção do Gonzaguinha flutuavam em seu quarto e diziam assim: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz... e ser da vida um eterno aprendiz”.

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