É o fim da linha- Douglas da Matta
Do blog Planície Lamacenta:
É o fim da linha!
Você, caro leitor, que acompanhou os últimos vinte anos da política local, o que faria se, amanhã pela manhã, acordasse em um município que não recebe mais um tostão sequer de royalties?
É claro que essa hipótese é absurda, mas o exercício da imaginação, às vezes, elucida a situação que nós vivemos.
Em 20 anos, e bilhões e bilhões de reais, o que ficou para você, cidadão?
Qual a ferramenta urbana, o hospital, a educação, o serviço público que você pode olhar e dizer: "Essa é a herança dos royalties" O CEPOP? A beira-valão? Estradas que custam 200% a mais que todas as outras?
Não há.
São essas perguntas que você deve fazer ao decidir pelo seu voto no ano que vem. Se, de uma vez, ficássemos sem o dinheiro, qual foi o projeto, a estratégia, a política pública de longo prazo que nos permitiu viver um futuro autônomo, sem a dependência desse finito recurso?
A quantas andam nossa arrecadação própria, que diz como anda nossa economia? Temos impostos para arcar com nossas despesas? Houve crescimento de arrecadação que reflete algum desenvolvimento?
O sistema de transporte é um legado para as gerações futuras?
Quem se beneficiou desse dinheiro todo? O cidadão, ou as empreiteiras e as agências de propaganda, jornais, rádios e TVs?
O que acontecerá com os conjuntos de casinhas, verdadeiros campos de concentração e segregação, quando acabar o dinheiro para recolher o lixo, lá, tão longe, quando o dinheiro que sustenta os ônibus caindo aos pedaços acabar, e nem essas carroças consigam trazer essa população que foi jogada para as beiradas da cidade, onde a visão da pobreza não incomoda?
Espremeremos esse pessoal nas lotadas ilegais, que ainda dominam nosso trânsito?
As empresas que sugam recursos do Fundecam, como parasitas, ficarão quando acabar o dinheiro? Quantas ficarão? E o parcos empregos que geram?
Todos esses DAS, pendurados em salários pelos quais nada fazem, darão seu trabalho como voluntários, quando terminarem de rapinar o que resta?
Qual foi o IDH que os royalties nos deixaram?
E os índices da educação?
Temos menos dengue que há 20 anos atrás?
Essas perguntas se baseiam em uma hipótese maluca, já dissemos. Mas temos uma certeza: Nos restam muito menos royalties que tínhamos há 20, 10 anos atrás. E continuamos lá: Há 10, 20 anos atrás.
É claro que essa hipótese é absurda, mas o exercício da imaginação, às vezes, elucida a situação que nós vivemos.
Em 20 anos, e bilhões e bilhões de reais, o que ficou para você, cidadão?
Qual a ferramenta urbana, o hospital, a educação, o serviço público que você pode olhar e dizer: "Essa é a herança dos royalties" O CEPOP? A beira-valão? Estradas que custam 200% a mais que todas as outras?
Não há.
São essas perguntas que você deve fazer ao decidir pelo seu voto no ano que vem. Se, de uma vez, ficássemos sem o dinheiro, qual foi o projeto, a estratégia, a política pública de longo prazo que nos permitiu viver um futuro autônomo, sem a dependência desse finito recurso?
A quantas andam nossa arrecadação própria, que diz como anda nossa economia? Temos impostos para arcar com nossas despesas? Houve crescimento de arrecadação que reflete algum desenvolvimento?
O sistema de transporte é um legado para as gerações futuras?
Quem se beneficiou desse dinheiro todo? O cidadão, ou as empreiteiras e as agências de propaganda, jornais, rádios e TVs?
O que acontecerá com os conjuntos de casinhas, verdadeiros campos de concentração e segregação, quando acabar o dinheiro para recolher o lixo, lá, tão longe, quando o dinheiro que sustenta os ônibus caindo aos pedaços acabar, e nem essas carroças consigam trazer essa população que foi jogada para as beiradas da cidade, onde a visão da pobreza não incomoda?
Espremeremos esse pessoal nas lotadas ilegais, que ainda dominam nosso trânsito?
As empresas que sugam recursos do Fundecam, como parasitas, ficarão quando acabar o dinheiro? Quantas ficarão? E o parcos empregos que geram?
Todos esses DAS, pendurados em salários pelos quais nada fazem, darão seu trabalho como voluntários, quando terminarem de rapinar o que resta?
Qual foi o IDH que os royalties nos deixaram?
E os índices da educação?
Temos menos dengue que há 20 anos atrás?
Essas perguntas se baseiam em uma hipótese maluca, já dissemos. Mas temos uma certeza: Nos restam muito menos royalties que tínhamos há 20, 10 anos atrás. E continuamos lá: Há 10, 20 anos atrás.
Comentários
Citam ainda que a população do local é maior que muitas cidades e as denominam.
Motivo? Arrecadam-se royalties mas eles não vêm investimento na região. Não tem hospital etc, etc, etc...
Nem 10% do valor arrecadado é repassado a eles sob forma de melhorias.