Altivez


Dá gosto ver e fotografar a natureza impondo a sua beleza.

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Anônimo disse…
As papoulas sempre me trazem boas recordações.
Certa vez, num momento de acomodação de muita tristeza de um quadro vivido, tinha em minha casa de praia uma papoula branca que teimava em me incomodar com a sua presença, eis que alguns galhos cresciam em direção a calçada, dentro do jardim, logo na entrada do portão, se postando defronte ao meu caminho.
Inúmeras foram as vezes que foram quebrados.
Na realidade, vi depois que jamais havia mesmo visto aquela papoula na minha vida, apesar de tão presente.
Resolvida a minha pendência de ordem emocional, descobria-a, certo dia, pois sempre se postou no mesmo lugar, no caminho do portão, mas, também, defronte da porta principal da sala, onde eu sempre fiquei diariamente numa poltrona assistindo a televisão.
Que descoberta fantástica naquele momento.
Passei a ver as flores brancas com outros olhos.
Elas me acenavam ao sabor da brisa dioturnamente e eu jamais as havia notado daquela forma, senão como intrusas.
Vivenciei naquele instante um dos maiores prazeres da minha vida: o conforto da natureza que sorria pra mim todo dia e eu não enxergava.
Por razões outras a casa ficou em desuso por elástico prazo e a papoula foi excluida do jardim.
Mas hoje, quando já de algum tempo, em novos tempos, passei a habitá-la, feliz, não me esqueço dela e o que para mim representou.
Por último, certamente que posso dizer que a recordação é muito forte e assim, sinto que ainda vejo aquela papoula branca.
(desculpe o texto longo, sendo compreensível a supressão).

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