Chaplin, Jackson, Censura Alemã........


Os amigos deste espaço perceberão com o tempo que gosto muito de cinema também. Adoro filmes antigos e tenho predileção especial por Charles Chaplin. Por isso gostaria de dizer que no meio do espétáculo circense que foi armado em torno da morte do intitulado Rei do Pop, a melhor coisa foi ouvir "Smile", de autoria de Chaplin, mesmo que numa interpretação um tanto tosca de um dos irmãos Jackson.

E sobre cinema, vejam esta notícia: Na semana passada, vários alemães se reuniram em céu aberto à beira do rio Elba, em Dresden, para assistir a estreia de Hände hoch oder ich schieße (Mãos ao alto ou eu atiro) um filme produzido há 44 anos.
A comédia de 1965 dirigida por Hans-Joachim Kasprzik, foi considerado crítica política e censurado pelas autoridades da antiga Alemanha Oriental.

A película gira em torno do personagem interpretado por Rolf Herricht, considerado um dos melhores comediantes alemães da década de 1960. Em Hände hoch oder ich schieße, ele dá vida a Holms, um policial da pacata cidade de Wolkenheim, cujo índice de criminalidade é o menor do país.
Apesar da extrema vontade de combater o crime, Holms não consegue ter a "sorte" de lidar com criminosos na pequena cidade. Com o passar dos anos, isso e o grande número de policiais, agentes secretos e informantes na Alemanha Oriental levam Holms à frustração em seu cargo público.
É por isso que ele convence alguns bandidos a roubarem um monumento do centro da cidade. Além da oportunidade de fazer algo heróico na sua carreira, o protagonista tem também a chance de reconquistar o amor da bela Lucie, interpretada por Evelyn Cron.


Eu pergunto.


Por quê a censura?

Comentários

Sérgio Provisano disse…
Boa pergunta, qual o motivo dele ter sido censurado? Li duas vezes o post e, me convenço cada vez mais que todo censor, seja ele de qual nacinalidade for, não passa de um ser obtuso e limitado.
Celso Vaz disse…
Pois é Sérgio!!
Coisas da Europa reacionária!!! Resquícios de um período triste e trágico da Alemanha. Não esqueçamos que no fim da década de 60, os estudantes lutavam por democracia nas ruas da Europa, principalmente na França.
Mesmo que 44 anos depois, é uma vitória da cultura e da democracia!!

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